sábado, 18 de setembro de 2021
A visão depois dos 60 anos
quinta-feira, 15 de abril de 2021
O nosso subconsciente não sabe a diferença entre o real e o imaginário
Hoje estava fazendo minha caminhada diária e como sempre, são os momentos que tenho comigo mesmo.
Mas o que passou por minha mente?
Algo que me acompanhou por muitos anos que era a certeza que ia morrer com a mesma idade do meu pai. Ele faleceu em 1984 próximo de completar 59 anos. Então, meu tempo estava próximo. Essa ideia martelava minha cabeça todos os dias. Como sou uma pessoa com um histórico de sensitividade espiritual, levei em consideração o que meu coração dizia e coloquei em prática o que deveria ser feito.
Ocorreu que em 2011 eu morava em Redenção - PA e fazia minha caminhada diária na Av. Brasil daquela cidade, quando começou cair uma chuva fina e tive que correr, naquele momento senti um aumento dos meus batimentos cardíacos e um pouco de falta de ar. Reduzi a corrida e voltei para minha casa apreciando a chuva que caía sobre meu corpo.
Como era por volta das 19 horas, liguei para minha esposa em Goiânia e solicitei que marcasse uma consulta pra mim, com o Cardiologista que eu tinha o hábito de ir a cada ano, para fazer um check-up. Ela marcou, pedi licença ao meu superior e vim para Goiânia fazer os exames. Resumindo o relato, tive que fazer uma cateterismo e estava com 3 entupimentos nas artérias, sendo um de 40%, um de 80% e um de 90%. Tudo caminhava para concretização das minhas percepções de que morreria na mesma idade do meu pai. Então, não foi possível fugir da realidade, tive que fazer uma angioplastia para colocação de 2 stents fármacos para as artérias de 80 e 90% e a de 40% foi tratada com medicamentos. Então consegui me livrar da possibilidade de morar em um cemitério. A vantagem é que tenho dois apartamentos no melhor cemitério de Goiânia (melhor cemitérios???????) e existe isso para um vivo?
Porque eu tive esses entupimentos nas coronárias?
Segundo os médicos intervencionistas, o problema das artérias era causado pelos meus 30 anos de estresses da vida de bancário e pela intensidade que eu trabalhei. Eu sempre acreditei que era a mais pura verdade, pois médicos são autoridades da medicina, mas nem sempre estão certos.
Em 2018 fiz minha formação em Hipnoterapia Clínica e após os estudos, entendi que não era nada ligado ao estresse e sim, a minha repetição dos sentimentos reais, que eu morreria na mesma idade do meu pai. Como eu procedia com a mentalidade negativa, meu subconsciente foi registrando cada fala minha sobre a possibilidade citada e que no seu entendimento era meu desejo e, como era o meu desejo, ele providenciou uma forma de transformar o meu desejo em realidade.
No entendimento do meu subconsciente, por que o meu suposto desejo não concretizou?
Por que eu decidi fazer o check-up e continuo vivo até hoje, senão, não estaria aqui escrevendo este texto.
Portanto, pense nisso, você é produto do que você pensa e age. Seu subconsciente é poderoso e não sabe a diferença entre o real e o imaginário, mas o que ele quer é a sua proteção.
Pensa que ficou por aí?
Não, como em 2012 eu não tinha minha formação como hipnoterapeuta e não conhecia a hipnose, não ressignifiquei minhas memórias, ele continuou a me proteger fazendo com que minhas artérias recebessem mais placas, um ano após a colocação dos dois stents, tive que colocar mais dois e mesmo assim, ele continuou me sacaneando e, eu muito experto, fiz um novo exame após 6 meses dos dois últimos stents colocados, mais dois stents foram colocados, ficando meia dúzia de molinhas sustentando minha vida até agora e espero que para o resto dos meus dias. Sei que, em um ano e meio, passei a valer 150mil reais à mais.
Jodenon
sexta-feira, 9 de abril de 2021
O que torna uma vida de casado especial?
O que é uma data?
terça-feira, 6 de abril de 2021
Respostas de um post que coloquei no meu Instagram
Dia 02 deste mês, fiz 3 perguntas em um post no meu Instagram @jodenon.hipnoterapeuta e não sei se as pessoas, não souberam responde-las ou não tiveram coragem para expor suas opiniões. Dessa forma, respondo aqui no nosso blog, de acordo com o que aprendi ao longo da vida.
As 3 perguntas foram:
1 - Podemos ter amor e paixão na mesma relação ao longo do tempo?
Resposta:
Primeiramente, na minha experiência de muitos namoros ao longo da minha vida de solteiro, eu acreditava que amor e paixão, eram incompatíveis. Depois de 41 anos vivendo com a mesma pessoa, minha percepção é de que "SIM", é possível que podemos ter AMOR e PAIXÃO, na mesma relação ao longo do tempo, dependendo do tipo de convivência o casal decidir ter.
2 - Como?
Resposta:
Amor e desejo são compatíveis, só que às vezes não ocorrem ao mesmo tempo. Bem como segurança e paixão são necessidades distintas e fundamentais e de diferentes origens que podem nos levar para lados opostos. Temos instintos de criar raízes, como também de proteção que nos embasam com experiências, ao mesmo tempo que temos uma enorme necessidade do novo e de mudança, que são forças geradoras de tesão para a vida e que a torna vibrante. Mesmo quando queremos o risco e a aventura, o medo não nos deixam seguir em frente.
Nos somos seres contraditórios e ao mesmo tempo que buscamos segurança e previsibilidade por um lado, gostamos de diversidade do outro lado.
O amor pode nos oferecer uma experiência deslumbrante que nos permite exceder nossa vida comum. Um dos maiores desafios para os casais está conciliar a necessidade de segurança e a previsibilidade com o desejo de correr atrás do que é misterioso. Às vezes assombroso e empolgante. Para alguns, essa atitude não é um desafio. Para eles, não há harmonia entre compromisso e excitação, responsabilidade e brincadeira.
Podemos ter a nossa casa ou apartamento que é o nosso refúgio considerado sagrado, mas podemos ser sacanas e amorosos dentro dela também.
Sei que muitos podem dizer: - procurar entusiasmo em uma relação de longo prazo, é pedir demais. Mas conheço muitas histórias de amor que ao desenrolar ao longo do tempo, que sacrificaram suas paixões para ter estabilidade. Aproveito e faço aqui algumas perguntas dentro deste contexto:
2.1 - Quantas vezes você questionou em sua relação conjugal: "do que eu sinto falta em meu parceiro/minha parceira?";
2.2 - Porquê quando o(a) vejo chegando em casa, não tenho aquele friozinho no estômago ou aquela palpitação em meu coração?
2.3 - Eu ainda consigo sentir tesão por ela/ele?
2.4 - Mesmo que eu não sinta tesão por ela/ele, ainda quero sentir alguma coisa?
2.5 - Quantas vezes você olhou para sua mulher, como mulher e não como mãe dos seus filhos, ou como esposa?
2.6 - Quantas vezes você fez uma surpresa sensual ou erótica para ela, até mesmo na brincadeira trata-la como uma dama da noite, uma massagem que a levasse a múltiplos orgasmos?
Se você não soube responder nenhuma dessas perguntas, realmente, não há espaço para a paixão e talvez também, para o amor. Se vocês, deixam a vida os levar, já está passando da hora para esquentar a relação e procurar recuperar aquela paixão que fizeram vocês descobrir o amor de homem/mulher.
3 - O que seria exatamente esse tipo de relação?
Resposta:
Sem nóias, emocionante, sem medo dos pecados que colocaram em suas mentes, sem medo dos dogmas religiosos que castraram seus prazeres, suas liberdades, pois uma coisa eu sei, não existe pecado naquilo que você faz com amor e pelo amor e incluo aqui, a paixão entre o casal. Se possuem filhos, escolham um dia na semana para o casal, sem interferência de ninguém e surpreendam um ao outro, pois quem está ao seu lado abdicou de viver muitas experiências para caminhar pela vida com você e merece todo respeito e admiração, pela mulher, mãe, esposa, companheira, amante e muitos outros predicados, assim também vale para os homens. Lembrem-se, ninguém é propriedade de ninguém e se estão juntos, são dois seres humanos que decidiram em conjunto, abraçar os travesseiros buscando a complementação emocional para encontrar a felicidade.
Jodenon
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Três anos de sua passagem para outro plano
1 - medo da viagem sem saber o que vamos encontrar;
2 - medo do que pode acontecer com aqueles filhos menos preparados que não caminharam para a vida;
3 - medo, se o Pai celestial vai nos acolher conforme as religiões prometem, em um Céu fantástico sem nunca terem conhecido.
Em função desses e outros medos, às vezes não fazemos uma análise de que somos os únicos responsáveis pelas escolhas de como vivemos e quase sempre culpamos o externo pela nossa infelicidade.
3 anos se passaram e a senhora faz muita falta, em decorrência dos ensinamentos recebidos, a senhora abdicou de caminhar para a vida buscando ser feliz. Mas, as convicções religiosas, os dogmas e os medos que a igreja impôs, a tornaram um ser que passou apenas por essa vida. Mas uma coisa ficou em meu coração, te amei ao meu jeito esquizoide de ser e carrego comigo grandes ensinamentos que me passou com a sua simplicidade e experiência de uma vida cheia de renúncias em prol da família
.
O amor de filho não morre e o meu se mantém até chegar a minha vez.
segunda-feira, 8 de março de 2021
41 anos de namoro não é para qualquer um...