terça-feira, 30 de outubro de 2012

Casamento feliz! Questão de escolha


Um dia, estávamos num clube de naturismo em Bela Vista de Goiás e perguntei para um casal amigo, como era viver casado com a mesma pessoa por 30 anos e ser feliz. Ele deu uma definição que não foi muito convincente no meu modo ver a relação à dois. Vários amigos nos tempos atuais e que sabem que temos 31 anos de vida em comum, nos fazem a mesma pergunta e respondo mais ou menos assim. É um texto um pouco extenso, no entanto, não é nem a metade do que poderia escrever aqui, mas se quer saber como pensamos e aplicamos em nosso casamento, leia até o final.
É fato que nossa vida é uma sucessão de escolhas. Ouvimos muitas vezes a expressão “tudo na vida é uma questão de escolha”. E isso é a mais pura verdade. Escolhemos fazer algo ou não, amar o próximo ou não, perdoar quem fez algo ruim ou que nos magoa ou não, fazer o bem ou o mal, estudar ou não, trabalhar ou não, aproveitar as oportunidades ou não e tantos outros “isso ou aquilo”.
Como isso se aplica a tudo em nossa vida, no casamento não é diferente. A vida a dois é construída com escolhas de dar ao cônjuge os direitos e deveres de respeitar, amar, perdoar, adaptar, abdicar, aprender, construir e muitas outras que fazemos ao longo da nossa caminhada como marido e mulher, como “uma só carne” planejada por Deus e abençoada pela Madre Igreja, seja ela de qualquer credo. Em todas as nossas atitudes há escolhas. Não há como fugir disso. De acordo com o que optamos por fazer, estaremos construindo ou destruindo nosso lar, nosso cônjuge e nossos filhos.
O casamento na realidade, é um presente de Deus ao homem, e, aqui, falo da raça humana. E, tendo sido instituído por Deus, ele mesmo deixou as instruções para que o matrimônio seja uma relação perfeita de amor, respeito e cumplicidade.

Na terceira passagem do Novo Testamento que trata em certa profundidade do Casamento é a Epístola aos Efésios que ainda se discute se realmente foi escrita por Paulo mas, mesmo que a palavra "amor" não seja mencionada em relação ao casamento, na Epístola aos Efésios temos: "Maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. (...) Assim os maridos devem amar suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher ama-se a si mesmo... `Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne´". Segundo alguns Cristão, se os membros de uma família praticarem as três claras orientações que Paulo escreve na carta aos efésios, com certeza, esse lar vai glorificar a Deus. Tenho minhas restrições com relação a essas orientações nos tempos atuais.
É sendo sábias que farão as escolhas certas. E aos maridos, amar a esposa como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. E como Cristo amou a Igreja?

Com respeito, carinho, perdão, dando a direção, levando-a a Deus, suprindo suas necessidades... Que grande responsabilidade! O marido precisa que a intimidade do seu casamento seja feliz, para que seu lar seja próspero e duradouro.
Quero colocar aqui, alguns exemplos de escolhas rotineiras e simples da convivência a dois, mas que fazem grande diferença no casamento. São essas escolhas que dia a dia vão decidindo os rumos do casamento. São detalhes, muitas vezes considerados insignificantes, que adubarão ou envenenarão as raízes do casamento, da relação marido e mulher.
Durante um desentendimento, o casal poderá escolher deixar ou não o  Sol se pôr sobre sua sabedoria. O domínio próprio e a mansidão vão prevalecer ou os gritos e insultos serão a tônica da discussão. Vão dormir com raiva um do outro e até possívelmente em quartos separados ou vão conversar e encontrar a harmonia como seres inteligentes e respeitosos. 

Casais poderão usar palavras do tipo “não está satisfeito(a) procure  outro(a)”, ou percebendo a intransigencia e, caindo em si, declarar ele ou ela, que é o amor de sua vida e dialogar com perdão e muito carinho.
A esposa pode entre afobação e moderação, nem mal esperar o marido colocar os pés em casa e já começar a “ladainha” de contas a pagar, de itens que faltam em casa e tantas outras coisas que ele realmente não gostaria de falar antes de um bom banho. Ou então, respeitar esse momento e ambos sairem ganhando. Hoje, com ambos os cônjuges trabalhando fora, precisam desse entendimento, pois muitas vezes  chegam juntos do trabalho, ou um deles chega primeiro e vai adiantando o que tem que ser feito em casa para não sobrecarregar somente um deles e começar estresse e cobranças desnecessárias.
Os cônjuges podem escolher a constante acusação recíproca ou se ajudarem mutuamente com palavras de incentivo, de amor, de repreensão, de exortação ou de crítica construtiva.
Marido e mulher podem escolher o desrespeito e a indiferença que adoecerão a ambos e ao lar ou, o respeito mútuo, que envolve saber onde um e outro se encontram, os horários de cada um para que não se preocupem desnecessariamente, respeitar os amigos um do outro, a abdicação individual de algumas coisas em benefício do casal, o cuidado de saber se alegrar e sofrer com as vitórias e os fracassos um do outro, cumprir os compromissos de fidelidade assumidos no altar, respeitar a individualidade do cônjuge, amar as famílias de origem sem deixar que elas interfiram na vida íntima do casal e tantas outras situações que envolvem o cotidiano de uma vida a dois.
O casal pode escolher entre viver um caos diário com mau humor e agressões ou, proporcionar um ambiente alegre, de paz e palavras boas. Eles poderão optar pelo amor ciumento e destruidor ou, pelo amor companheiro, confiante e frutificador, em que há confiança, respeito e admiração.
Entre sempre supervalorizar a mulher ou marido do vizinho ou valorizar a mulher ou o marido que escolheram e prosseguirem juntos, em busca de mais vitórias.
Vocês poderão escolher entre inventar desculpas para se negarem um ou outro, ou, darem-se mutuamente com carinho e em total entrega; fazer dos momentos íntimos a mais difícil tarefa do dia ou transformá-los em alegres celebrações, sem pudores, sem entraves e dogmas criados pelos interesses religiosos de antigamente e que até hoje, padres e pastores se acham os detentores da moral e dos bons costumes impostos por uma sociedade hipócrita e sem noção. Lembrar sempre que entre o casal, os momentos íntimos não podem ter preconceitos, vergonhas e nada que possa fazer ou colocar seus cônjuge em situação humilhante e vexatórias e que vá contra seus princípios morais.
Vocês podem escolher considerar os de fora sempre melhores e deixar que outros valorizem o seu cônjuge, deixando a porta aberta para o inimigo da carência, ou podem valorizarem-se reciprocamente com palavras ternas e elogios.
Vocês poderão escolher entre uma eterna briga de “quero assistir ao jogo do meu time” e “vou primeiro ver minha novela das 6h” sem qualquer resultado positivo ou cada um ceder um pouco e assistir ao jogo com ele, ou à novela com ela, juntinhos e aconchegantes, e desfrutar de momentos agradáveis que solidificarão o casamento.
O casal pode escolher entre intermináveis brigas de “você é gastadeira” e “você é um sovina”, que afetarão a ambos e desestruturarão o relacionamento ou planejarão juntos a economia do lar, economizando ponderadamente para usufruírem as bênçãos advindas da unidade e da sabedoria.
Enfim, essas são apenas algumas das inúmeras escolhas que o casal fará ao longo do casamento, de uma vida inteira juntos. E em todas elas, há conseqüências.
Escolhas certas ajudam a manter a chama do amor acessa. Sabemos que conviver entre quatro paredes é uma arte, é um aprendizado diário. Por isso, as escolhas que fazemos são tão importantes. Muitos se casam e se esquecem de que o casamento é feito de detalhes. Outros tantos, sem perceberem, estão se desgastando e desgastando o casamento porque não se deram conta das escolhas erradas que estão fazendo ou fizeram. O tempo foi passando, e está passando rapidamente, e as oportunidades de ser feliz se esvaindo pelo ralo. Escolham, hoje mesmo, pensar melhor a respeito de cada situação que os envolve. Consultem sempre aquele que lhes dá a oportunidade de acertar, mesmo depois do erro, e serem felizes.
Dizem que não existe um casamento perfeito, mas eu digo que sim; este casamento perfeito é aquele em que tem os ensinamentos de Jesus, sem agredir seus desejos, convicções.
Escolham a bênção ao invés da maldição, a vida ao invés da morte. 

domingo, 28 de outubro de 2012

Final de semana em Caldas Novas





Neste final de semana, tivemos a oportunidade de encontrar os amigos da Sicredi Ipameri em um hotel na cidade de Caldas Novas - GO. Também de curtir um final de semana de casal, coisa que não fazíamos pelo menos uns dois anos. Tivemos a oportunidade de namorar bastante...
Foi excelente e queremos agradecer ao pessoal de Ipameri pelo convite e pela oportunidade de revê-los.

domingo, 14 de outubro de 2012

A Mulher com mais de 50 anos

A medida que avança a idade, acho muito importante valorizar mulheres com mais de 50 anos. Algumas das razões porque penso isso:
 
1 - Uma mulher com mais de 50 anos, nunca vai te acordar no meio da noite para perguntar com o que você está sonhando...Simplesmente, porque não lhe interessa com o que você está mesmo sonhando.
2 - Se uma mulher com mais de 50 anos não quer assistir um jogo de futebol, ela não fica reclamando e andando em círculos no meio da sala. Eventualmente, ela poderá apenas de chamar para ajudá-la a mexer no computador e vai fazer o que ela quer fazer, com grandes chances de ser muito mais interessante que um jogo de futebol.
3 - Uma mulher com mais de 50 anos se conhece o suficiente para estar segura de si para saber o que quer, para saber quem ela quer. São poucas as mulheres com mais de 50 anos que se importam com o que você pensa delas, mas pensando bem, a minha quer sempre saber o que penso dela todo dia.
4 - Uma mulher com mais de 50 anos, já tem completa a sua cota de relações importantes e compromissos também e a última coisa que ela quer na sua vida, é um amante ou marido possessivo.
5 - As mulheres com mais de 50 anos são superiores. Nunca fazem baixarias no meio de multidões, sejam em restaurantes ou em Shopping. Se você aprontou alguma, ela certamente poderá até lhe acertar um tabefe, mas em regra geral, simplesmente ela te abandonará e por um bom tempo não vai querer te ver nem pintado de ouro (por mais que você implore desculpas e diga que está arrependido).
6 - As mulheres com mais de 50 anos, tem segurança o suficiente para te apresentar as suas amigas, pois ela sabe de seu poder para mantê-lo junto de si. Uma mulher mais jovem, quando está com você, pode ignorar a existência da sua melhor amiga, pois não tem confiança nela mesma.
7 - As mulheres com mais de 50 anos, independentemente da sua área de atuação, acaba se tornando meio psicóloga: você não precisa confessar as suas angústias, porque elas sempre sabem como você pensa.
8  - Uma mulher com mais de 50 anos fica absolutamente linda com um batom vermelho nos lábios.
9  - Uma mulher com mais de 50 anos é honesta e direta: lhe dirá que você é um completo imbecil, se pensar que você seja mesmo.
10 - Há muitas coisas legais para dizer das mulheres com mais de 50 anos e pelas razões mais abrangentes possíveis e diferentes também mas, lamentavelmente, isso não existe reciprocidade: porque para cada mulher com mais de 50 anos, inteligente, bem sucedida, atraente, charmosa, bonita e sexy tem um homem com mais de 50 anos, gordo, largado e se achando com uma mulher com a metade de sua idade ao lado dele.
Feliz daquele que aos 32 anos junto de uma mulher dessas, consegue enxergar estes dizeres acima.
Por falar nisso, você já disse hoje que a ama? 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mãe é uma essência de Amor do Universo


Não estamos no mês de Maio, mas, Mãe não tem dia determinado pois, todos os dias do ano pertencem à elas, por isso, estou postando este texto em homenagem a nova mamãe Michelly, a minha Mãe que se encaixa perfeitamente nele e a minha Alma Gemea, que também foi tão bem retratada aqui.
"É nela que nos abrigamos quando precisamos de paz. Ela é quem nos protege e acalenta sem fazer perguntas; Ela é quem nos interroga apenas para permitir que nossa alma se abra extravasando o que nos atormenta. Ela sabe a hora do conselho, de reprimir suavemente sem abater a moral; sabe o momento de nos afagar os cabelos, de apertar nosso rosto contra seu peito para transmitir um suave calor, uma segurança necessária, um amor imutável, certeza de sermos compreendidos e de que não estamos sós.
Mãe não se submete aos padrões de beleza terrena. Está sempre acima deles.
Ainda que velha;
Ainda que desgastada;
Ainda que sofrida;
Mesmo que anônima e esquecida!
Mãe tem um cheiro bom de acalento; cheiro inesquecível e necessário; cheiro que se está sempre buscando.
Mãe tem textura macia e morna que envolve e acalma, que abriga, protege e nos faz mergulhar numa quietude tranquila e celestial.
Mãe tem paciência infinita e um saber que sempre transcende a tudo o que sabemos.
Mãe está sempre alcançável e nos recebe invariavelmente com alegria sincera, espontânea e exuberante.
Mãe é amor, é flor, e peito que nutre, é ventre que gesta, é santa que se priva, se cala, se doa; é mestra que ensina e orienta, é virtude inesgotável, é manto que envolve, é fera que defende; ausência que não se supre.
Mãe é presença de paz, é imagem de tranqüilidade, é refúgio seguro. É alegria, é vida na casa, é espera incansável; é dedicação, é cuidados, é crente fervorosa rogando proteção à criança doente, ao guerreiro em combate; ao filho sumido, ao rapaz que se demora na rua , à filha mal casada; ao filho que bebe e à tantas outras situações que ameacem a ninhada.
Mãe benze o corpo e vai à luta.
Reza o terço, murmura ladainhas; confessa, comunga, vai à missa, freqüenta cultos, se entrega a Jesus; vai a terreiros, joga flores para Iemanjá, enfrenta exércitos, multidões e sistemas: na defesa dos filhos.
Ciumenta sempre, valente se necessário, carinhosa, admiradora de cada um de seus filhos, independente de suas qualidades. Hiperativa nos afazeres. Psicóloga capaz de tratar cada filho de forma personalizada afim de que ele se sinta amado, seguro, responsável e apto a se conduzir no emaranhado de caminhos que a complexidade da vida nos antepõe.
Não se compara a anjos nem a santas
Mãe é substantivo e adjetivo em si mesma. ´
É beatitude que não se mede.
Transcende ao humano, mas está sempre ao alcance da mão.
É interjeição que se grita em todo momento extremo.
É humildade concreta envolta em aura de amor.
É fonte perene e suave dessa aura que, em doce envolvência, nos tira do mundo e nos aproxima de Deus.
Mãe é uma criatura irremediavelmente apaixonada pelo fardo que conduz.