quinta-feira, 26 de julho de 2012

PRAZERES DA MELHOR IDADE

Se você ainda não está na idade de desfrutar os prazeres descritos pelo autor que acredito seja, Luiz Fernando Veríssimo, não se apoquente não. A sua hora há de chegar...

"PRAZERES DA MELHOR IDADE

A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" - algo entre os 60 anos e a morte.
Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.
Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.
Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar.
Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!".
E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.
Primeiro, a aposentadoria é pouca e você tem que continuar a trabalhar para melhorar as coisas. Depois vem a condução.
Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te dê uns 60 anos.
Olha... a analise dele é rápida. Leva uns 20 metros e, quando pára, tem a discussão se você tem mais de 60 ou não.
No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:
- "Sou deficiente".
O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou:
- "Que deficiência você tem?"
- "Sou broxa!"
Ele deu uma gargalhada e eu entrei.
Logo apareceu alguém para me indicar um remédio. Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo...
Eu disse bem baixinho para uma delas:
- "Uma mentirinha que me economizou R$ 3,00, não fica triste não"
Bem... fui até a pedra do Arpoador ver o por do sol.
Subi na pedra e pensei em cumprir a frase. Logicamente velho tem mais dificuldade.
Querem saber? Primeiro, tem sempre alguém que quer te ajudar a subir: "Dá a mão aqui, senhor!!!"
Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça.
Sentar na pedra e olhar a paisagem.
É, mas a pedra é dura e velho já perdeu a bunda e quando senta sente os ossos em cima da pedra, o que me faz ter que trocar de posição a toda hora.
Para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos se não, nada vê.
Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda e logo passa um idiota e diz:
- "O senhor está muito na beira pode ter uma tontura e cair."
Resmungo entre dentes: ... "só se cair em cima da sua mãe"... mas, dou um risinho e digo que esta tudo bem.
Esta titica deste sol esta demorando a descer, então eu é que vou descer, meus pés já estão doendo e o sol nada.
Vou pensando - enquanto desço e o sol não - "Volto de metrô é mais rápido..."
Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá esta um puto de um guarda que fez curso, sei eu em que faculdade, que tem um olho crítico de consegue saber a idade de todo mundo.
Olha sério para mim, segura a roleta e diz:
- "O senhor não tem 65 anos, tem que pagar a passagem."
A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90, mas quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso.
Com os pés doendo fico em pé, já nem lembro do sol, se baixou ou não dane-se. Só quero chegar em casa e tirar os sapatos...
Lá estou eu mergulhado em meus profundos pensamentos, uma ligeira dor de barriga se aconchega... Durante o trajeto não fui suficientemente rápido para sentar nos lugares que esvaziavam...
Desisti... lá pelo centro da cidade, eu me segurando, dei de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava... Me senti o máximo.
Me aprumei todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns 3 dias mais jovem.
Quando já contente, pelo menos com o flerte, ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou.
É agora...
Joguei um olhar 32 (aquele olhar de Zé Bonitinho) ela pegou na minha mão e disse:
- "O senhor não quer sentar? Me parece tão cansado?"

Melhor Idade??? Melhor idade é a pqp. . .".

domingo, 22 de julho de 2012

É engraçado lembrar...

É engraçado lembrar, mas sou do tempo em que namorar, não era apenas ficar. A gente tinha primeiro que conquistar e depois, encontrar palavras para o encontro continuar conforme nossa esperança na evolução. Vinham os agrados, os bilhetes, de vez enquando, um ramalhete de rosas, nem que elas fossem surrupiadas do jardim da vizinha invocada.
Mas o bom em tudo aquilo, era a hora tão esperada de ficar junto com a pessoa que seria amada. Dava até uma aflição, esperar os minutos com a convicção de saber o que dizer e, na hora "H"... Esquecer. Rsrsrsrsrs... Era cruel.
Mas era outra realidade. A gente passeava de mãos dadas na cidade e se correspondia por cartas. Lembra da última?
Sempre encontrava uma novidade e quando a oportunidade aparecia, oferecia uma música que marcava algum momento importante, fosse numa festa ou num parquinho, para ver se pelo menos ganhava um beijinho com muita dificuldade, coisa de adolescente que se contentava com qualquer presente, desde que fosse de coração. E assim, com emoção esperava o momento certo para ficar sempre perto do seu amor no Portão. E o sogro, dentro de casa morrendo de preocupação. E se os vizinhos falassem de sua filha que estava descobrindo o tesão? Como diz o goiano: mas que é bão, é bão mesmo!!!
Dia dos namorados! Era um dia tão esperado porque era o certificado de que não se estava só, mas como tudo vira pó, num mundo irracional, conseguiram transformar essa data tão especial, em uma data super comercial, onde se vendem ilusões que são as emoções que nos dão felicidades, mas só momentos efêmeros regados de caros presentes que tentam comprar a gente e tudo que a gente sente.
Que saudade daqueles dias em que a maior alegria, era o rosto ruborizado somente por ter ganho um beijo apaixonado.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Parabéns! 31 anos de amor e paixão






Este nosso blog foi concebido com muito amor e cheguei à conclusão que se tornou um prazer sagrado, escrever sobre nós.
Na verdade, ele me fez olhar atentamente para dentro de mim mesmo e ao meu redor de forma bastante intensa e verdadeira, pois quem me conhece sabe que não sou muito intenso normalmente.
Sempre fui conselheiro sentimental e sexual de minhas amigas e colegas, portanto, vou escrever alguns conselhos para você.
1 – Viva e curta o máximo a vida a dois. Isso inclui, sonhos e desejos;
2 – Viva o presente, viva o que se encontra disponível e ao seu alcance, mas se não tiver ao seu alcance, procure pelo menos tentar chegar bem próximo daquilo que te faz feliz;
3 – Faça algo que possa direcioná-la aos seus objetivos;
4 – Não se arrependa por ter feito, por ter realizado algo que algum dia te deixou em dúvida.

Sabe de uma coisa? Realize! Em qualquer momento da vida, acredito que agregar o que é bom, é melhor juntar do que separar. Sendo assim, seja claro e faça um acordo para viver bem e prazerosamente, seja comigo ou com quem achar que deve.
Acorde! É bom acordar algo em si e empreender uma caminhada, seja sozinha ou acompanhada e lembre-se, viver um relacionamento intensamente pode ser uma experiência maravilhosamente bela.
Tente! Porque o amor, a paixão, a excitação, não acaba se houver respeito e admiração, eles sempre se renovarão.
Nunca pense que todos os casamentos são iguais ao nosso, porque não são. Você é uma pessoa única e maravilhosa, eu sou único, nem tanto maravilhoso, mas tento ser. A nossa relação matrimonial é única e pode ser incrivelmente melhor, basta sairmos do senso comum. Nascemos para sermos felizes, então, vamos vivermos felizes enquanto durar o estoque (nossa vida).
Não pense que as outras pessoas irão entender o nosso casamento, o que nos interessam são os nossos entendimentos e isso, basta e já será um grande feito.

PARABÉNS PELOS NOSSOS 31 ANOS.

TE AMO!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Medo!

Acredito que o medo se não é o maior inimigo do homem, é pelo menos o maior causador da insegurança. O medo está por trás da doença , do possível fracasso, e de qualquer relação com o perigo bem como das relações humanas desagradáveis. As pessoas têm medo do que foi desagradável em seu passado, do que poderá vir no futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
A maioria dos nossos medos não têm base na realidade. Constitui apenas um conglomerado de sombras sinistras e as sombras não têm realidade.
Ralph Waldo Elerson, filósofo e poeta, disse: Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa.
Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.
Nascemos apenas com dois medos: o medo de cair e o medo do barulho. Todos os nossos outros medos são adquiridos.
O medo normal é bom, o medo anormal é mau e destrutivo. Permitir constantemente os pensamentos de medo acarreta o medo anormal, obsessões e complexos. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror. Você pode superar o medo anormal quando sabe que o poder do seu subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por seu coração. Dedique sua atenção e devote-se, imediatamente, ao seu desejo, que é o oposto do seu medo. Este é o amor que expulsa o medo. Enfrente seus temores, traga-os à luz da razão. Aprenda a sorrir dos seus temores. Esse é o melhor remédio.
Tudo isso é belo e possível de fazer mas que na realidade, quando o medo se recai sobre a morte de alguém que você ama, que é a razão de sua vida ser maravilhosa, não é fácil de realizar.
Passei por isso ontem e meu subconsciente não me deixou executar tudo isso que acabei de escrever.
Graças à Deus e digo, graças à Deus mesmo, hoje ela está se restabelecendo e daqui uns dias, vai estar com um par de peitos maravilhosos e de causar inveja em qualquer mulher.
Obrigado meu Pai por atender aos meus apelos.