quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O Ano Novo!

(Arnaldo Jabor)

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho.
È viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.
Claro que a vida prega peças.O bolo não cresce,
o pneu fura, chove demais, perdemos pessoas que amamos...
Mas, pensa só:
Tem graça viver sem rir de gargalhar,
pelo menos uma vez ao dia???
Tem sentido estragar o dia por causa
de uma discussão na ida pro trabalho?
Eu quero viver bem... e você?
2008 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas, mas também
de problemas e desilusões, tristezas, perdas, reencontros...
Normal...às vezes, se espera demais.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal... 2009 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio, mas o homem é cheio de imperfeições.
A natureza tem sua personalidade
que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí?
Fazer o quê?
Acabar com o seu dia?
Com seu bom humor?
Com a sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é SABEDORIA.
Que todos nós saibamos transformar tudo em uma
"boa experiência".
O nosso desejo não se realizou? Beleza...
Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento (me lembro sempre de uma frase que ouvi e adoro: "cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade").
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano... Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo, esse olhar especial!
2009 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos
nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar,
somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2009 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial!
Isso dependerá de mim... de você,
Pode ser...
E que seja!

domingo, 28 de dezembro de 2008

A vida é feita de escolhas...


A vida de uma maneira geral é feita de escolhas e somos frutos de nossas escolhas. Então não é justo reclamarmos da vida, pois fomos nós que a escolhemos para ser vivida.

Dizem que a vida é curta e podemos ser atropelados a qualquer momento. Portanto, alguns especialistas, não sei de quê, mas se dizem como tal, falam que devemos vivê-la intensamente como se fossem os seus últimos minutos.

Tudo balela. A vida é muito longa e temos que conviver com os produtos de nossas escolhas pelos próximos 50 anos se não agirmos e colocar emoção em tudo que fizermos. Então, eu preciso escolher bem o que quero para pelo menos ser razoavelmente feliz pelos próximos 20 anos, se é que chegarei à tanto!

Por isso, vou pegar uma parte da letra de uma música de Roberto Carlos para expressar os meus sentimentos.

"Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você!

Nem mesmo o Sol, nem as Estrelas, nem mesmo o Mar e o Infinito, não é maior que o meu amor que é mais bonito!...
Nunca se esqueça nenhum segundo, que tenho o amor maior do mundo, como é grande o meu amor por você!"

Me aguarde que estou voltando...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Amigos são eternos...


Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.- Nunca esqueça de seus amigos!, aconselhou. Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura vier a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisa com eles; telefone para eles.... Que estranho conselho!, pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e família que inciaremos, serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve o contato com seus amigos e anualmente aumentava o número deles. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Conforme o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida. Passados mais de 40 anos, eis o que ele aprendeu: O Tempo passa. A vida Acontece. A distância separa. As crianças crescem. Os empregos vão e vêm. O amor fica mais frouxo. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração se rompe. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. Mas... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estarão entre a nós.Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo pela gente, intervindo em nosso favor, e esperando de braços abertos, abençoando a nossa vida! Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristrezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

sábado, 29 de novembro de 2008

Confronto entre o macho e a femea...


Quando um belo dia nos encontramos em um confronto Ying e Yang, o meu no dela, sem a preocupação de tabela, Diu, métodos anticonceptivos e o que mais fosse preciso, nove meses depois nasce um você, elaborado assim ao acaso, no melhor motel de Goiânia para a época e nem imaginávamos como seria sua vida. Hoje orgulhosamente tento aqui passar o que estou sentindo com a notícia de mais um resultado de sua determinação, capacidade e inteligência. A sua nomeação para assumir um direito adquirido no serviço público.

Parabéns meu filho, não só você, mas todos vocês que são energias para o meu viver.

sábado, 1 de novembro de 2008

ADEUS À UM GRANDE PAI...



Texto criado por Osair de Sousa em 17 de julho de 1984 para a missa de 7º dia em homenagem ao nosso pai, falecido em 11 de julho.
"Está faltando alguém naquela rua. Na verdade nem é uma rua, mas um pedaço de viela, à qual deram o nome de L-1. Mas, é nesta pequena rua que sentimos e ouvimos dizer, que está faltando alguém, já não é a mesma...
Mas dentro de uma conhecida casa, tá faltando alguém, muito mais! Há a dor de um vazio, que esteve preenchido por dezenas de anos, por uma pessoa, que às vezes chegava alegre ou triste, mas com uma imensa vontade de dar amor, alguém que sofreu, viveu e deixou muitas lições de vida. Uma pessoa que deixou a viela, sua cadeira de cordas de plásticos arrebentados onde passava grande parte do dia conversando, pensando, meditando, dormindo ou sonhando, pois, ainda se pode sonhar...
Sabemos que papai está tranquilo, sereno, sem amarguras ou outro qualquer empecilho para dar todo amor que ainta tens à dar-nos. Estás agora feliz no seio da santa natureza. Os seus amigos e conhecidos sentem que você, pai, está fazendo falta. Do quarto a gente ouve: "ele ficava todo dia sentado aqui, conversando com todo mundo que passava. Punha a cadeira de lá, de cá, sempre fugindo do Sol"...
Eles sentem a sua falta pai.
Você faz falta a todos nós, seus filhos, netinhos e muito mais a mamãe, que esteve do teu lado durante 34 anos.
De onde estiver, pai, sabemos que nos dará ainda muito mais amor e, desculpe a dor. Com o tempo a gente vai entender.
À sua benção, papai, até um dia...
Tua cadeira está vazia...
Dos teus filhos que te amam e de mamãe...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

90 dias...

Hoje está completando 90 dias que estou longe de casa, longe da minha família e longe de tudo aquilo que sonhei pra mim.
Noveta dias é um tempo eterno.
Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira... É impossível acertar sempre. Mas o importante é que fiz alguma coisa e em função disso não posso gastar o meu tempo nem a minha energia me torturando... Compreenda que agi assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer. Ainda teremos muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer. O que posso dizer é, aproveite cada momento que a vida lhe reserva e curta plenamente a vida.
Curta muito os filhos que tem porque eles são presentes de Deus para você!


Beijos!

domingo, 12 de outubro de 2008

Homenagem à mãe dos Católicos

Uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida pelo seu dia. Esta foto eu fiz quando lá estive para pagar um pedido que havia feito à ela.
Doze de outubro foi oficializado como dia de Nossa Senhora Aparecida em 1953. A data foi transformada em feriado em 1980, por ocasião da visita do Papa João Paulo II ao Brasil.
Segundo a tradição, a imagem da santa foi encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717 por um pescador. Esse fato foi contado numa novela da Rede Globo e a música cantada por Joana.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cruiz credo...


Como diz goiano: "Cruiz credo meu Jesuis" mas meu filho é muito lindo! Foi feito no melhor motel de Goiânia na época e com muito capricho.
Também pudera. Sou bom naquilo que faço.
Não sou humilde e nem onipotente.
Hehehehehe...

domingo, 5 de outubro de 2008

Não abandonei meu blog!


Não abandonei meu blog, apenas estou sem tempo para escrever e postar.


Por enquanto fiquem curtindo esta foto que recebi em uma mensagem e que representa a minha situação atual, ou seja, tenho asas mas não posso voar e fico equilibrando em um galho podre.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tática de Guerrilha.


Como sempre estou fugindo do objetivo do blog. Mas hoje tenho uma razão muito especial. Não vou suportar sozinho esta batata quente. Vou dividir com quem ler.

Pergunto:

Que decisão um homem que ama sua família acima de qualquer coisa, deveria tomar, quando em uma conversa com sua filha, ela diz o seguinte:

- "Papai, arruma alguém para ficar no seu lugar e vem embora! Aqui sem você é muito ruim!..."

Eu tento argumentar para diminuir um pouco o impacto do tiro no peito e digo a ela:

- O papai precisa trabalhar para ganhar dinheiro e dar condições melhores para vocês!

Ela retruca na hora e disse assim pra mim:

- Mas não é só dinheiro que traz felicidade pra gente! Eu quero você aqui.

Eu confesso, se não tivesse equilíbrio, largaria tudo naquela hora e ia embora nem que fosse a nado.
Todo dia peço à Deus para me dar serenidade e equilíbrio para continuar levando daqui o que vim buscar.
Prometo que volto ao assunto do blog em breve!


domingo, 14 de setembro de 2008

Nosso primogênito



Meu primogênito, logo nos primeiros dias de vida, me passou o maior susto que um pai em começo de carreira poderia tomar.

Estava eu, tranquilamente num final de tarde de domingo lavando meu carro na porta de casa, quando sai minha sogra chupando o narizinho dele e gritando para levarmos ao hospital, pois ele estava engasgado com remédio para sapinha. Eu desesperado entrei no carro, minha sogra tentando reanimá-lo, saí cantando pneu, segundo Nilton Pinto, já estava de 18 na saída. E aquilo ia passando um filme na minha cabeça para fazer o trajeto mais rápido possível, pois morávamos na periferia e o hospital era no centro. Quando estávamos no meio do caminho ele voltou ao normal e com alívio, minha sogra disse: "Podemos voltar que ele está bem!". Que alívio e ao mesmo tempo tremedeira nas pernas e o medo de perder meu filho. Mas como sempre, Deus sabe o que faz.

Depois desse dia, minha Alma Gemea não teve coragem de dar o remédio que se dá para crianças com o mesmo problema de sapinhas na língua. Hoje está um rapagão, chegando aos seus 26 anos, graduado em Publicidade e um grande filho em todos os sentidos. Um filho que ninguém teve possibilidade de ter, somente eu e minha @lma.

Ele sabe que somos chatos, mas o amamos e que nunca existirá amigos fiéis como nós. Sua timidez não o deixa à vontade para dizer, eu te amo pai, beijos pra você pai ou pra quem quer que seja. Respeitamos e o entendemos.

Te amamos!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Hoje é dia de Saudade!


Saudade!

É uma palavra que só existe na língua portuguesa.

Saudade bem dita, saudade maldita que se apossa de mim!

Saudade Censurada.

Saudade do que nunca vai voltar e dos amigos que se foram e nem se lembram mais de mim.

Eu hoje estou com saudade das noites quentes de Goiânia.

Saudade da minha Rainha e da nossa prole, Saudade da minha alegria que já nem lembro mais como era...

Saudade de pilotar minha moto que já se foi.

Saudade de um dia ter sido mais puro e ingênuo.

Saudade da primeira Faculdade.

Saudade de não sentir Saudade e principalmente da irresponsabilidade da minha Saudade.

Como gostaria estar com vocês!

Saudade é solidão, melancolia, é nostalgia, é recordar...Viver!

sábado, 23 de agosto de 2008

Estou tirando umas férias forçada, em decorrência da falta de internet na minha casa, a antena deu pau e ainda não consertaram, no meu pc do escritório é complicado ficar fazendo atividades particulares.
Assim que tiver ok, voltarei.
Beijos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O Nascimento do primogênito...

Durante os nove meses de gestação, acompanhei cada detalhe e em uma das consultas ao Ginecologista, Dr. Argeu, perguntei se poderia assistir o nascimento do meu filho. Ele me olhou sério e disse: você aguenta o tranco?
Eu na minha peculiar calma, respondi: Claro, sangue não me faz mudar de comportamento.
Ele então autorizou e como minha sogra era enfermeira e iria ser uma das ajudantes dele, fiquei tranquilo.
Posso dizer uma coisa: é simplesmente fantástico ver a cabecinha do seu filho apontando naquele buraquinho outrora tão apertadinho e que derrepente, blum... Parece mais uma flor se abrindo.
Então vejo o Dr. Argeu segurando com as duas mãos a cabecinha dele e procurando ajeitá-lo para que o ombrinho possa passar. Depois da passagem do ombrinho, é como diz um ditado: "Porteira que passa um boi, passa uma boiada". Ele saiu dali como que parecendo uma bola de canhão.
Ao ver o Dr. segurando ele pelos pezinhos para fazê-lo liberar o ar para os pulmões, perguntei se poderia fotografar.
Ele: "Rapaz, você ainda está de pé? Meus parabéns, muitos homens não aguentam o tranco e desmaiam.
Só que eu, sou eu e perereca é perereca.
Fotografei de vários angulos e após o médico cortar o cordão umbilical, minha sogra o pegou e foi fazer a limpeza. Estava todo sujo de uma camada branca parecendo uma graxa. Depois da limpeza foi pesar, medir e dar um banho. Depois a produtora coloca o peso e tamanho em que ele nasceu. São tantos filhos que já me confundi.
Continua no próximo capítulo...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Paipaia de primeira viagem!




Foi assim que me senti ao receber a notícia. Foi assim, durante os longos nove meses de gestação da futura e vibrante mamãe. Entre uma consulta médica e outra realizando o pré-natal, lá estava eu, o esfuziante pai de primeira viagem. Procurando, daqui, procurando dali, saber como se portar numa situação inusitada até então. Teve um fato interessante durante esse período. A então gestante Dona Nélis, estava trabalhando e sua barriga ainda não aparecia, portanto quem olhasse para ela, não saberia que ela estava grávida. Chegou uma mulher no trabalho dela e não sei o que foi fazer lá e disse que o filho que ela estava esperando ia ser um gato. Minha mulher achou estranho aquilo e hoje passado quase 26 anos, nosso filho tem pavor de gato. Corre léguas e mais léguas de um gato.

A ultrassonografia é algo espetacular, deu pra ver quase tudo, os bracinhos, as perninhas, a cabecinha, a coluna vertebral, as costelas, o fêmur de tão pequeno não mede nem três centímetros, deu pra ouvir os batimentos do coraçãozinho perfeitamente, lógico que não foi pela ultra-som e sim por um aparelho que o médico colocou sobre a barriga dela para ouvirmos, só não deu para ver o cacetinho naquele dia, mas é muito vibrante, divino, maravilhoso. A emoção que temos naquele instante de ser pai de um menino perfeito é uma coisa muito emocionante, que não tem como descrever. Sentir na barriga da mãe ele dar uns chutinhos, mexer com a cabeça, mexer os braços, é fantástico! Só passando por isso mesmo! Estou escrevendo agora ouvindo "Jesus alegria dos homens" (Jesu, Joy of Men´s Desiring) de Johann Sebastian Bach, tão fantástica, quanto ter um filho.

Posso dizer o seguinte:

Um homem que tem maturidade, não ficará choramingando pela casa, competindo com os filhos, pela teta da esposa. Uma mulher que tem maturidade, não se apegará tanto ao filho, esquecendo que quem lhe deu aquele filho foi o seu companheiro, e irá nutri-lo da mesma maneira que antes. Quando ambos assim agem, esta fase passa logo, é adaptada rapidamente e a vida continua...

sábado, 26 de julho de 2008

Enquanto a TDS não passa...


Hoje estou num daqueles dias de TDS (Tristeza De Saudade) por isso decidi postar um texto que fiz tem mais ou menos 2 anos, quando matava jacaré no beliscão-
Gozado a vida da gente. Tem dias que amanhecemos querendo não ter acordado. Hoje particularmente comigo foi assim. Às 7 horas e 13 minutos, meu celular toca a melodia que coloquei especialmente para identificar chamadas do meu freio-de-mão ou seja, minha adorada esposa. Atendo ainda sonolento, pois minhas noites têm sido curtas.
- Amor – estou aqui na Rua 85 com a 94 atrapalhando o trânsito, pois o carro acabou a gasolina e não dou conta de empurrar esta lata velha (uma parati) e pesada. Venha aqui me ajudar!
Ela já estava quase chorando. Fato característico em quase todas as mulheres muito femininas e manhosas.
Levantei meio que resignado com os meninos, pois usam o carro e pensam que ele roda somente com cheiro do combustível. Passei no posto com uma garrafa pet de guaraná de 2 litros (não vou dizer o nome do guaraná, pois não vou fazer propaganda de graça) e solicitei que colocasse R$.5,00 e para disfarçar coloquei dentro de uma sacola plástica, dessas usadas por supermercados. E lá fui prestar o socorro. De longe eu avistei o carro e ela puta da vida e com aquele olhar fulminante parecendo dizer: “Eu vou te matar!” – Pensei, mas eu não tenho culpa!
Ela foi logo dizendo: - ainda bem que um motoqueiro viu o meu sufoco, desceu da moto e veio me ajudar a colocar o carro na calçada. Pensei, mais uma irregularidade além de deixar faltar combustível e numa via movimentada como a 85.
Tudo bem! O carro funcionou, levei-a pra escola e voltei pra casa.
Depois de um bom banho, ganhei um pedaço do meu dia, ao receber um sorriso da minha princesinha e como sempre ela diz: “Bom dia, papai!”. Mas logo em seguida uma cobrança! Você comprou lanche?
Veio em minha mente. Xiiii...gastei os últimos miréis (palavra que antigos povos do interior diziam ao se referir a dinheiro) que tinha no bolso. Na maior cara dura, falei pra ela: “Empreste R$.2,00 pro papai que a noite ele traz pra você. Ela na maior boa vontade, disse: “Pegue na minha bolsinha no seu quarto”. Mesmo atrasado para o trabalho, corri na padaria e comprei as rosquinhas preferidas dela, passei manteiga e dei a ela e fui trabalhar.
No caminho do trabalho, aproximadamente 5 km de percurso que faço caminhando, aproveito para conversar comigo mesmo e tirar a limpo minhas inquietações, meus grilos, fazer planos, mesmo sem dinheiro, planejar o meu dia, minha semana e até o meu mês. Consigo fazer levantamentos passados, presentes e futuros. Consigo pensar em fazer acordos com o diabo e me arrepender logo em seguida. Consigo matar bandidos, entre eles, políticos. Não vou dizer aqui os corruptos, pois para mim, não existe político honesto. Consigo imaginar aquelas mulheres que cruzam comigo durante o trajeto indo para a cama com seu companheiro ou qualquer um que seja e o que elas fazem de bom ou de ruim, nelas. Se são, santinhas ou safadinhas! São infinitas as possibilidades que tenho nesses momentos meus de ser feliz ou de chegar a conclusões estarrecedoras que começo a rir sozinho das minhas babozeiras. Um outro detalhe é com relação a alguns evangélicos da Igreja Videira que durante suas orações idolatram Jesus e quando saem dali vão dar calotes nas pessoas. Até pensei em ir lá e falar com o Pastor Mor, mas pensei: seria como falar com Ali Babá assim: Ali, com todo respeito que tenho por ti, vários de seus homens foram no meu comércio e deram o calote! O que você pode fazer por mim? Ele vai rir na minha cara.
E assim por diante, vai passando os meus dias e lembro de uma música que diz: “...com a boca cheia de dentes, esperando a morte chegar!...”.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Continuação da Lua-de-mel.


Voltando ao tema central do blog que é nossa história de vida conjugal, ficamos de domingo à quarta-feira na maior mordomia, comendo literalmente, bebendo e dormindo. Terminada nossa lua-de-mel, passamos na cidade de Morrinhos para tirar fotos com o Cristo Redentor daquela cidade e seguimos nosso caminho rumo à Goiânia e nosso "home sweet home". Os primeiros meses foram só flores e curtição. Em outubro conseguimos comprar nosso carro, um fusca 1.300 movido à álcool. Até dezembro, nenhuma novidade até que um belo dia, chegava eu de uma visita quando meus colegas do banco vieram me dar os parabéns! Fiquei sem entender, ai que caiu a ficha, eu ia ser papai. Fiquei igual marido traído, o último a saber! Mas a felicidade de ser pai é indescritível que nem cobrei ser o primeiro a saber.

sábado, 19 de julho de 2008

Estou voltando...




Retornei de minhas férias no Brasil e amanhã voltarei com minhas atividades blogueanas. Foram dias maravilhosos ao lado dos meus grandes amores e que foram muito bem aproveitados. O único registro negativo é que engordei dois kilos. Mas também, 3 dias em Caldas Novas só comendo, bebendo e descansando numa piscina com água à 50º. Agora é ralar mais alguns dias para sair de férias novamente e perder os kilinhos conquistados. Beijos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aquele Teco-teco com a faixa vermelha é o TAAGÃO que atravesso o Oceano Atlântico para chegar ao meu querido Brasil.
Na minha última viagem ao Brasil dia 05 de abril, este louva-deus estava na vidraça do aeroporto de Luanda me observando e desejando boa viagem.
Agora vou dar um tempo em minhas histórias, pois vou sair de férias para visitar minha família em Goiânia e matar a saudade! Prometo retornar as atividades do blog dia 18 de julho.
Bon Voyage; Tener viaje; buon viaggio; E em bom português: se Deus quiser, Boa viagem.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hotel Parque das Primaveras.


Eu sempre tive as melhores aventuras, os melhores momentos da vida, cometendo ações não planejadas, resolvidas na hora, sem hesitação. Não foi diferente com a nossa programada viagem para a Cidade de Goiás, pois era aonde nosso dinheiro dava, mas falou mais forte meu espírito de aventura e quando chegávamos próximo ao estádio Serra Dourada, fiz a proposta para abandonarmos a idéia de ir para Goiás e nos aventurarmos em Caldas Novas, sem reserva de hotel. Ela topou na hora e fomos os dois pombinhos com destino aquela cidade turística e com água quente à vontade. Chegamos no Hotel Parque das Primaveras, por sorte tinha acabado de desocupar uma suíte. Depois de devidamente instalados, fomos treinar mais um pouco o laceamento do espaço de lazer. Caímos na margassa, enquanto demos conta, até que cansados e exaustos de tantas atividades, caímos no sono, acordando apenas na hora do jantar, pois estávamos mais ou menos 24 horas sem nos alimentarmos corretamente, acontece que sem alimentar e relaxando na piscina com a água quente, quase tive um desmaio. Imaginei que o mundo ia acabar logo após a lua-de-mel, então queria aproveitar o máximo. Nossa, depois no restaurante do hotel, comemos como dois condenados e tinha um crouassant que ficou na nossa memória até hoje, que delícia. E como é excelente a vida em lua-de-mel.

domingo, 15 de junho de 2008

Lua de Mel


Que noite foi aquela! 
Sabe quando você ganha um sapato novinho em folha e é o seu número? 
Até lacear e seu pé ficar confortável nele, demora um tempinho, principalmente quando o couro é bom! Também foi assim na nossa primeira noite! Tirando o caso do incenso, a sequência foi sensacional. 
Não vou entrar em detalhes, pois é algo muito íntimo e que só pertence aos dois. Só vou contar algo que também foi cômico naquela noite. Fiz a mira para dar o primeiro tchan, fez o segundo tchan, fez o terceiro tchan...Quando ia para o tchan, tchan, tchannnnnnn...Ela gritou: sopra meu bem! Sopra...Está ardendo...E eu de quatro em cima da cama, soprando...Soprando... Quando vi que era insuficiente, peguei uma tampa de caixa de sapato e fiquei abanando e soprando ao mesmo tempo. Depois do relax, rimos o resto da noite. 
No dia seguinte, acordei, olhei para o lado e ela dormindo feito um anjinho, me bateu um desespero, saber que eu estava casado! Foi naquele momento que a minha ficha caiu. Quase pulei da cama e sai correndo. Mas mesmo dormindo e descabelada, ela estava tão linda, nuazinha em pêlo que não tive coragem e continuamos até hoje e esperamos continuar por todo sempre amém! Levantamos, tomamos o nosso banho e saímos em viagem, com destino à cidade de Goiás...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Declaração pública de um namorado distante.



Conselho de mulher

Quando Deus fez o homem,
Quis fazer um vagolino que nunca tivesse fome,
Que tivesse no destino nunca pegar no batente,
Desavoradamente.
O homem era feliz enquanto assim Deus quis,
Mais depois pegou Adão, tirou uma costela e fez a mulher.
Desde então o homem trabalha para ela.
Vai daí o homem reza todo dia uma oração.
Se quiser tirar alguma coisa de mim, qualquer coisa de bão,
que tire o trabalho, a minha mulher não!
O mundo está cheio de amantes terrivelmente insatisfeitos. Por quê nada os deixam felizes por muito tempo? Querer alguma coisa que não podemos obter e não conseguir parar de desejar é um drama frequente na vida de muitas pessoas. É humano, claro, desejar aquilo que nos falta. A fantasia é completa embora a realidade seja vazia. No fundo, acreditamos que só aquela determinada fantasia vai acabar com o nosso vazio. Será que desistir de realizar missões impossíveis é uma questão de bom senso emocional?
Eu não tenho bom senso emocional e por isso não desisti, em decorrência dessa rebeldia, não só hoje, mas constantemente agradeço à Deus por ter encontrado você e compartilhado minha vida, meus sonhos, minhas fantasias e meus filhos.

Beijos e te amo!

12 de junho de 2008.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

The day...

Eu dei o nome a esta foto de "The day after"...
Saímos do clube fomos pegar o carro do meu cunhado e estava cheio de latas amarradas no parachoque, demos um baile neles e pegamos meu carro que estava com meu irmão e fugimos nele. Chegamos na casa do meu sogro, todos estavam bravos com a gente por isso. Ficamos por lá ensebando um pouco e todo mundo queria saber para aonde íamos passar a tão sonhada primeira noite dela, pois os primos queriam aprontar com a gente. Avisamos que íamos para um motel e depois viajaríamos para a Cidade de Goiás. Só que fomos mesmo para a nossa casa e agimos assim para não sermos importunados. Afinal, eu ia tirar um sêlo, um lacre ou descabaçar mesmo uma donzela. Que responsabilidade em! Bom chegamos em casa como dois pombinhos apaixonados. Ela tomou um banho e me deu uma toalha para eu tomar o meu. Nisso, tinha um dia e meio que não conseguia me alimentar direito. Ela aproveitou que eu tinha ido tomar meu banho e se trancou no nosso quarto. Eu saí do banho e nada dela abrir a porta, isso já tinha se passado 40 minutos intermináveis e eu amolando o facão.
Depois de muita reza, muita luta, eis que ela abre a porta, toda radiante e bela. Vem do quarto um cheiro de incenso e começo a tossir e não paro mais...Foi uma comédia e conto no próximo capítulo.

domingo, 8 de junho de 2008

Pela longa estrada da vida...

Depois de 5 dias de inatividade (preguiça) mental do escritor, volto com 50% do entusiasmo inicial.
Parei na história anterior, no momento que fomos para o clube recepcionar os convidados. Tínhamos reservado o salão menor do Clube Cruzeiro do Sul, com capacidade para 150 convidados. Para nossa surpresa, foram 300, sendo mais ou menos 100 convidados e 200 acompanhantes, para não dizer penetras e o salão maior que tinha sido reservado para outro casamento, não compareceu quase ninguém. Teve um conhecido meu, cliente do banco que eu trabalhava, que era funcionário da Jonhson & Jonhson, disse ia distribuir 300 camisinhas, para cada pessoa que fosse me cumprimentar colocar em minha mão para o meu uso. Já imaginou, aonde eu ia colocar tanta camisinha naquele momento? Sorte minha que ele teve de ir para uma reunião da empresa dele e não compareceu e além do mais, na minha lua-de-mel ia chupar balinha com papel!!!.
Primeiro foram as sessões de fotos para o álbum. Essa foi uma montagem para demonstrar a longa estrada da vida que teríamos que percorrer. Depois receber os cumprimentos e abraços dos amigos e familiares. A parte mais chata que acho. Pois a maioria faz por obrigação, pois muitos foram ali para comer e beber. Eu falo isso, por que conhecia a turma que compareceu. Fizemos o tradicional brinde com champagne, corte do bolo e a valsa. Tudo terminado, vamos pegar o carro para ir pra casa do meu sogro e ex-casa da agora então, minha mulher. Como é gostoso encher o peito e falar assim. Afinal, tenho uma escritura de posse chamada, certidão de casamento. (Hehehehehehe... sei que muitas feministas vão querer me matar!). Chegamos lá...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Os 10 dias...


Nesse período para quem está louco para casar, eles passam a ter 36 horas. Para aqueles que descobrem que vão casar, eles passam a ter 12 horas. Acho que me enquadrei nos dois, sendo assim meus dias ficaram nas 24h mesmo. Já estava tudo acertado, clube alugado, fotógrafo contratado, Igreja idem, padrinhos, damas de honra, decoração, bolos, buffet, etc. Um sábado antes, tínhamos o casamento de uma amiga nossa, fomos para conferir como seria o nosso. Sei que algumas ex-namoradas ficaram tristonhas, mas conformaram com a perda. Na sexta-feira, véspera do nosso casório, não consegui jantar, deu um nó no estômago e não descia comida, foi assim também no almoço de sábado. Ainda deu tempo de nos vermos antes da hora fatal. Eram 19h e eu ainda estava cortando meu cabelo e o casamento seria as 21h. Me aprontei, cheguei na Igreja e a noiva já estava dentro do carro esperando a hora. Quem atrasou? A dama de honra. Chega a hora da onça beber água, lá vou eu todo garboso, entrando ao som de Dolanes Melodie e com a Igreja cheia, todo mundo sorrindo pra mim. Quando começa a marcha nupcial, dá um frio na barriga, uma tremedeira, mas transcorreu tudo tranquilo. Fomos para o clube...

sábado, 31 de maio de 2008

Os preparativos...


Não é fácil se preparar para uma mudança radical no seu estilo de vida. Antes, um rapaz sem compromissos, tinha sua vida de boêmio sem beber uma gota de álcool sequer. Seu salário que não precisava repartir com ninguém. Gerente Administrativo de um grande banco. Namoradas aonde e quando tinha vontade. Viagens com os colegas quase todo final de semana. Seu carro novo. E que daquele momento em diante, tinha uma pessoa à quem dar satisfação, tinha que dividir tudo, desde o salário, até quase seus pensamentos. Fazer compras em supermercados. Mas o Homem e a Mulher quando querem casar, não tem reza brava, não tem trabalho feito, não tem promessa que os façam desistir. Pois para início, digo isso porque minha sogra, ofereceu de presente para minha noiva um carro para ela desistir de casar comigo. Depois falam que sogra é um presente de Deus!

Os meses transcorreram agitados, pois são tantas coisas a se preparar. No mês de abril realizamos um grande sonho nosso. Depois veio o mês de maio com a escolha dos convites, das roupas e de terminar de montar nossa casa. Falamos com o Pastor da Primeira Igreja Batista de Goiânia e fizemos o curso de noivos, pois a Igreja dela não aceitou fazer nosso casamento visto que, eu não era membro batizado. E ainda por cima, católico não praticante. E nesse agito todo, tivemos alguns desentendimentos que quase desistimos do casamento. Mas foram fatos de momentos.

No mês junho, começamos a distribuir os convites e muita gente não acreditava nesse casamento. Não sei porque, mas sentimos isso. Como disse o Presidente Lula "Meus adversários quebraram a cara".

No dia 01 de julho foi o aniversário de 20 anos dela. Comemoramos ao nosso estilo, com muito amor e paixão. Faltavam 10 dias para o grande dia.

Ufa...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Ainda o noivado!


Escrever um blog eu comparo como um jogo de futebol. No jogo, se não tem gol, não tem graça. No blog é do mesmo jeito, se não tem comentários dos visitantes, não tem graça. Não atingimos nosso objetivo que é entusiasmar o leitor, para que, ele por livre iniciativa exponha seus sentimentos com aquilo que tentamos passar e que ele acabou de ler.
Mas vamos mesmo ao que interessa.
Depois do noivado, criou-se muitas expectativas no casal em função do tempo que tinhamos para a realização de nosso sonhado casamento. Teve gente que achou que ela já estava grávida, principalmente os crentes da família. No noivado já marcamos a data, 11 de julho do ano seguinte ao noivado.
Começamos a mobiliar nossa casinha. Todos os detalhes em verde combinando com os móveis em cerejeira.
Tinhamos uma casinha com dois quartos, uma sala, cozinha, banheiro e um enorme quintal com um pé de ciriguela, é isso mesmo, se escreve com “C”. Toda fechada com muro de 2 metros de altura. Não era uma prisão, mas tínhamos privacidade. Podíamos até andar pelados, sem problemas.
Nesse período, fazendo negócios paralelos ao meu trabalho, vendi e comprei 22 veículos, foi o que nos ajudou a comprar todos os móveis e ter um dinheirinho para a Lua-de-mel. Fiquei, como diz em Goiás, na merda (sem dinheiro) e com um fusca velho que meu padrinho me vendeu. Não deu nem para viajar nele, foi um casal de tios dela que emprestou um outro fusca azul, não foi o fuscão preto, para irmos até Caldas Novas. Quem tem um padrinho igual eu tenho não precisa de inimigos.
No dia 08 de março completamos um ano de namoro e já estávamos noivos. Êta pressa para conhecer cada centímetro do desconhecido. Também! Estava matando cachorro no grito...

sábado, 24 de maio de 2008

Dando continuidade, O noivado...


Uma curiosidade sobre as alianças.

"A palavra aliança surgiu por volta do século XV, provavelmente em Provence, na França.
Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477.
A forma circular do anel, sem começo nem fim, seria um prenúncio da continuidade do amor e devoção ao longo da vida do casal.
No plano esotérico, a aliança possui poderes mágicos. É a protetora simbólica da união. Colocar um anel no dedo de outra pessoa significa aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.
O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga. Acreditava-se que nesse dedo existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anular esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas”.
Ficamos radiantes com a data de colocação das alianças. Primeiro, foi escolher os modelos e mandar confeccioná-las. Isso pronto, mãos à obra. Marcamos a data da postagem das alianças nos dedos, 06 de dezembro, foi então a correria para convidar aqueles que queriamos compartilhar nossa felicidade.
Chegou o grande dia, vieram tios e tias, primos e primas de todos os cantos, amigos pessoais, amigos de trabalho, chefes, vizinhos, pais, mães e irmãos. Nunca tinha visto uma aristocracia (e esfomeocracia) tão grande reunida na casa dos meus sogros.
Servimos, salgadinhos, bolos, doces e um jantar para os parentes. Foi uma festa para não esquecer. Meu sogro ficou lembrando por muito tempo, pois teve que pagar as prestações do estrago que foi ter uma filha bonita. E eu todo garboso sendo o centro das atenções, claro, juntamente com ela.
Mas fiquei mais feliz quando vi a cara de despeito do ex dela, pois sabia que tinha perdido para um bom sujeito e que já era um caminho sem volta.
Como era gostoso ostentar aquela aliança na mão direita.
Dia 19 de dezembro, estava chegando o Natal e eu apressado como sempre, a presenteei com um relógio Mondaine de última geração para aquela época e depois fomos namorar no estacionamento de um pit-dog que tem atrás do Jardim Zoológico. Lembro que foi uma noite inesquecível, pois até o garçon queria ir lá toda hora para saber se estávamos satisfeito com o atendimento e sempre o presenteámos com um showzinho picante.
Dali pra frente, sempre procuramos nos aprofundar mais nas nossas fantasias e deleites...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O pedido de casamento…


Eu fugi do objetivo do blog em dois momentos, por dois motivos.
O primeiro para prestar uma justa homenagem ao ser vital para a perpetuação da espécie, que é à MÃE de qualquer ser.
O segundo, foi mais um desabafo com os humanos.
Mas, agora, vamos ao que interessa mesmo neste blog e que nesta sequencia, falarei sobre o pedido de casamento.
Decidimos ficar noivos em dezembro, precisamente dia 06, não sei porque mas foi nesse dia. Então teria a parte mais crucial pertencente ao homem, que é fazer o pedido aos pais da pretendente. Êta horinha cruel!
Acertado todos os detalhes entre nós, eu e ela é claro! Escolhemos um domingo no horário do Fantástico, pois nada mais difícil, bem como também fantástico esse momento.
Chegou o esperado dia! Namoramos um pouco na sala, enquanto os velhos assistiam TV num quartinho que tinha nos fundos da casa. Levantamos e falamos, vamos ao sacrifício? Tomei uns dois goles bem fortes de Coca-cola e fomos.
Chegamos no bendito quartinho e ela falou: “Papai, mamãe, queremos falar com vocês!”.
Meu sogro então espigou o seu quase imperceptível pequeno pescoço nordestino, esticou-se e nos olharam, ele e minha sogra.
Eu tomei coragem e disse: fiquei sabendo que o senhor queria me chegar no canto! (Linguajar goiano para uma catracada, ou CR)
Ele respondeu assustado: “Eu? Não! Nunca disse isso caboclo!
Ai, foi a minha vez: Pois eu quero chegar vocês no canto.
Olharam-nos assustados e acabei com o suspense dizendo: Eu e a Nélis queremos casar e constituir uma família e gostariamos de ter a benção de vocês.
Ele quase engoliu a dentadura e depois de recuperar o fôlego, falou: “Se é o que vocês querem, tem a nossa benção!.
Saimos dali e voltamos pra sala. Sentei imediatamente, pois minhas pernas estavam parecendo vara verde! Numa tremedeira que se minha mãe visse, choraria de dó do filho dela.
Acham que paguei esse mico sozinho? Hehehehehe...Não me conhecem!
Falei com a minha então oficialmente quase noiva, que só casaria se ela fosse em minha casa, pedir aos meus pais, minha mão e todo o conjunto. Como ela era a principal interessada no meu dote e lógico em mim, não pensou duas vezes e foi lá falar com meus pais. No que concordaram imediatamente e é hoje a nora mais adorada pela minha mãe (que as outras não leiam o que escrevi).

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ser humilde não é ser bobo...


Nunca fui uma pessoa muito ligado, muito perceptivo quanto à má-fé alheia. Sempre foi fácil se aproximar de mim e me explorar, me desejar o mal, tentar me prejudicar. Além de ser um pouco inocente, e ser assim é também fruto de uma escolha minha. Por mais estranho que pareça, eu prefiro correr o risco de ser magoado e traído do que viver com os pés atrás, desconfiando de tudo e de todos.Com o tempo a gente endurece. A ternura continua lá, meio soterrada pelas decepções, mas o coração enrijece mesmo, se a gente não prestar atenção. No caminho, vamos encontrando pessoas invejosas, que torcem para que tudo dê errado para nós, mesmo que nada disso vá melhorar suas próprias vidas. Particularmente, eu acredito que haja mais pessoas boas em geral do que más, porém, mesmo as boas têm seus momentos cruéis, enchem a boca para dizer "bem-feito! Coisa boa!”(Quem é goiano vai entender o que quero dizer), desejam que a outra, amiga ou não, se ferre. A natureza humana tem dessas coisas, todo mundo sabe. A diferença é que alguns lutam contra esses sentimentos vis, se policiam para não falar mal dos outros, tentam enxergar qualidades nos fulanos mais babacas que existem. Sempre tentei ser assim. Desde o não falar palavrão até o não falar mal dos outros, não julgar e nem xingar ninguém como: burro, feio, insuportável, desgraçado e etc. Mas, cada vez mais eu sinto que estou enfraquecendo. Estou mais suscetível à maldade alheia, quase acredito em mau-olhado e vibrações negativas, pai de santo e outras entidades, inclusive já fui até em terreiro de Umbanda, ainda não fui na Universal, porque não suporto aquela igreja, pois enganar ao próximo não foi o ensinamento de Deus. Diga-se de passagem que não tem nada de anormal, a não ser a ganância por dinheiro sob uma falsa promessa de redenção. Começo a perceber quando o rapaz na sala do meu trabalho me olha com uma ponta de despeito, quando o cara responde todas as perguntas para se sentir melhor do que os outros, quando a senhora esconde de quem chegou atrasado as informações que foram dadas pelo chefe. Às vezes até chego a sacar, ou pensar que saco, que alguma pessoa "tem algo de estranho" quando olho nos seus olhos pela primeira vez (como tenho a pachorra de julgar alguém em nome de um "sexto sentido"?). Acho que estou perdendo de vez aquela inocência que fazia de mim uma pessoa não necessariamente boba, mas boa. Muitos me dizem que isso é ótimo, que assim eu me protejo, afasto o lado negro da força e sigo minha vida sem ser prejudicado pelos outros. Mas eu preferiria voltar a ser como antes e crer na bondade de todas as pessoas, acreditar que algo nelas ainda pode ser mudado, que deva haver motivos para alguém agir de modo condenável e que minha missão é entender e tentar ajudar. Só conheci quatro seres puros assim: minha mãe Eurides, minha irmã Jodeíra, meu pai e minha mulher - estes dois últimos citados, um já se foi para um outro plano e minha mulher, um pouco endurecida pelas dificuldades da vida e também pela descoberta de sua doença e lutar contra os meus conceitos e não concordar comigo pelo menos em teoria.
Queria voltar ao ponto de partida. Eu seria passado para trás e veria pessoas triunfando às minhas custas, mas não viveria enxergando as possibilidades de perigo, de inveja e de maldade em cada novo par de olhos que encaro.

domingo, 18 de maio de 2008

Lembra de alguma coisa?

Te amarei por toda minha vida,
Te amo nos seus gestos, te amo nos seus sorrisos,
Te amo na sua voz e te amo no que você é.
Sim! Eu te amo em tudo!
No ar que respiramos.
Num simples cântico de pássaros.
No alvorecer,
No crepúsculo e
Até na morte.
Eu te amo ao sol que explode na luz
Para iluminar a terra e você.
Te amo nas chuvas que caem,
Na vida,
No fim.
Nem mesmo o céu ou inferno podem
Tirar esse sentimento de mim.
Sim eu te amo.
Te amo até nos meus momentos de tristeza
Pois, sua lembrança só me traz alegria.
Te amo também na alegria,
Pois amor e alegria são a própria felicidade.
Mesmo que minha vida seja trevas...Te amo.
Mesmo que o amor se torne extinto...Te amo.
Mesmo que a luz da minha vida se apague...Te amo,
E nem mesmo a vontade dos deuses seriam capazes
De tirar de mim esse sentimento porque.
EU TE AMO.

09.04 .2005

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Continua a história

Voltando ao objetivo do blog, aproveitei a minha viagem com a ex-namorada para rever meus sentimentos com relação aos meus projetos pessoais de constituir uma família. Foi muito importante também, os casos que tive nesse período de namoro, pois após assumir um compromisso oficial e de responsabilidade, a minha decisão foi de ser honesto com minha futura esposa. Não gosto de dizer fiel, pois não sou corintiano, sou santista com todas as letras e nem evangélico que diz que “Deus é fiel” e eu sempre contesto isso, pois para o meu entendimento, Deus é justo, nós que devemos ser fiéis a ele.
Bom cheguei de viagem e logo fiz a proposta de ficarmos noivos, no que ela não pensou duas vezes para aceitar, afinal nada como uma boa lábia para convencer os indecisos. Foi por isso que entrei no ramo de marketing e não entrei na política, pois tive uma educação muita rígida sobre a honestidade e até hoje cumpro a risca o que meus pais ensinaram.
Depois, veio o o pedido de casamento e depois o noivado…

sábado, 10 de maio de 2008

Pausa para uma homenagem...




Vou dar um tempo na nossa história para contar uma outra.
Certa vez, uma pequena gosma, percorreu alucinadamente por um canal e num jato de prazer, ou não? Foi lançado à um calabouço quentinho e já preparado com um certo tipo de alimento a ele endereçado. Avidamente, ele penetrou nesse alimento e aos poucos foi se formando um ser que logo após ser expulso daquele paraíso, recebeu o nome de Jodenon. Nome muito estranho, mas como foi coisa de vó, deixa pra lá. Nem queiram saber o que significa em Espanhol.
Pois bem, este ser, viveu 25 anos sem saber de nada que estava reservado pra ele no futuro, mas da mesma forma, depois de 8 anos que ele veio ao mundo, foi concebido um outro ser, mas este era diferente, pois aonde existia uma torneirinha no Jodenon, nesse ser que chegava, tinha uma rachadurazinha e ela recebeu o nome de Nélis, não só a rachadurazinha, mas todo o complexo industrial.
Passaram-se os anos, os dois se encontraram e desse encontro entre a torneirinha, que agora já era um torneirão (sem exagero) e a rachadurazinha que não virou rachadurazona, mas muito minitinha, nasceram nossos filhos. Todos lindos e maravilhosos. Daquele momento em diante, ela recebeu um certificado chamado de “Mamãe”.
Mãe mulher de uma grandiosidade infinita de sentimentos, cujo significado correto é "AMOR".Sua vida, já não lhe pertence desde à hora da concepção do primeiro filho. Abdicou-se dela, ao colocá-los no mundo. A sua felicidade é vislumbrada a cada uma das vitórias e conquistas de seus pequerruchos. Mulher forte, destemida e batalhadora. Guarda para si, as suas angústias, procurando sempre poupá-los e buscando dentro de si, forças, para ainda, ajudá-los com seus gestos, palavras, carinhos, ou até mesmo dando-lhes o seu colo.Foi escolhido um dia para que seus filhos pudessem render suas homenagens a você "Mamãe".Mas todos sabem que o seu dia, não é somente este, mas são todos os dias de sua vida, pois o seu amor por eles, não mede dia, não mede hora e nem lugar para ser ofertado.Deixo aqui, a minha simplória e sincera homenagem pelo dia de hoje a todas as mães e em especial a você.
NÉLIS NEIDE DE ARAÚJO BORGES, a melhor mãe que meus filhos poderiam ter e graças à Deus tem!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Antes daquela viagem...


Eu tinha esquecido dessa festa junina. Foi logo depois de termos terminado o namoro e não tinha nem esfriado, já estavamos juntos novamente. Meu Deus, como eu era magro! Fizemos essa festa na chácara de um cliente do banco que eu trabalhava. Tivemos todos os funcionários caracterizados de caipiras, alguns com certos exageros e outros mais discretos, assim como eu. Foi até legal, teve os doces e iguarias de uma festa junina, fogueira, quentão, casamento caipira, cantoria e até foto para posteridade e que acho somente eu tenho.
Mas ficou bonitinha, minha caipirinha né! Eu acho ela mais bonita sem roupa. Só que nessa época eu conhecia somente o tornozelo, pois dali pra cima, era proibido! Hehehehehe...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Que foi chifre, foi!

Bom, eu passei aquele dia normal como eram os meus sábados. Almocei, depois fui lavar meu carro e sai para espairecer um pouco. No domingo, fui para a casa de um colega assistir uma corrida de fórmula 1 e quando estou bem tranquilo, ela chega com desculpa de visitar a irmã do meu colega que se tornou nossa colega também. Eu levantei para ir embora, ela saiu também e disse que precisava ir na minha casa acertar umas contas com minha mãe. Me acompanhou e me pediu para ir na casa dela à noite para conversarmos.
Eu, como estava sozinho mesmo, concordei.
Saímos e fomos na Praça Tamandaré, que era o point de encontro dos namorados. Ficamos conversando dentro do carro, conversa vai, conversa vem, ela me pediu uma chance para provar que não era o que eu estava pensando dela. Eu como bom samaritano que sou e não suporto ver uma mulher me pedir uma chance quase chorando, disse a ela: Todo réu merece uma segunda chance, mas tenha a certeza que será a única. Ela não resistiu e caiu nos meus braços.
Depois de alguns dias de bonança, fomos viajar para Caldas Novas, especificamente na Esplanada, com meu amigo e a namorada dele. Quem conheceu lá naquela época, sabe de onde estou falando. Foi muito bom, mas os detalhes só à nós pertence.
Quando foi em Setembro daquele ano, entrei de férias do serviço e fui viajar para Frutal-MG com um casal de amigos e para não ir sozinho, minha ex-namorada convidada pela minha amiga também foi. Valeu por dois motivos: um para dar o troco do chifre que tinha levado, muito embora ela não concorde com o termo. O outro motivo, foi para provar para eu mesmo que não sentia mais nada pela minha ex e foi ali mesmo que decidi ficar noivo para aproveitar o evento e contar com todas as letras para a ex, só para ver sua reação. Sei que fui cruel, mas eu precisava. Eu, quando é preciso, mato na unha. Quanto ao noivado...

sábado, 3 de maio de 2008

Estava sorrindo pensando que encontraria seu Principe Encantado!

Naquela época, mesmo já com uma boa vantagem de experiência, fui laçado como um adolescente. Nos encontrávamos de manhã, de tarde e ainda sobrava tempo para a noite! Lógico que não eram todos os dias. Mas nos finais de semana, eram sempre assim!
Aos poucos, fomos conquistando nossas famílias.
Bem! Quem está na chuva tem mais é que se molhar mesmo, então, pouco tempo após começarmos nosso namoro, levei um par de chifres, que ela jura até hoje que não foi. Mas vou contar a minha história.
Um dia, ela passa em meu trabalho e me pede para levá-la ao local que tomaria o ônibus para Anápolis, pois estava fazendo faculdade lá. Passamos no Fujioka (Loja de fotografias) e ela ficou na maior prosa com o vendedor. Eu, só de butuca, fazendo de conta que não estava ouvindo e nem vendo nada. O cara cheio de lero-lero com ela. Combinaram de buscar as fotos que ela fora revelar, na sexta-feira. Sexta-feira, dia internacional do Adultério.
Tudo certo, fiquei com aquilo na cabeça (Por enquanto não era o chifre) na sexta-feira, 23h estava eu esperando no ponto ela chegar de Anápolis, sabendo que ela não foi. Desce os estudantes, procuro uma sua colega e tento saber notícias da Nélis, ela me disse: "A Nélis não foi na aula hoje!". Peguei meu carrinho, murchinho, macambúzio e fui pra casa. No outro dia, sábado, ela chega pela manhã na minha casa, toda desconfiada e eu já tinha encontrado o despeitado e invejoso do ex-namorado dela, que era meu subordinado no trabalho. Ele veio todo sorridente e disse: "Eu vi sua namorada ontem indo para o cinema com um rapaz e um casal de amigos nosso!". Eu para não ficar por baixo, falei, eu sabia, ela tinha me falado!
Ai, perguntei como foram as aulas, ela disse que foram boas, mas sai mais cedo, consegui uma carona e paramos num barzinho na estrada. Pronto, era o que eu queria confirmar! Falei então, gozado, sua amiga, (não me lembro o nome) me disse que você não foi assistir aula? E o filme como foi? Ela perdeu o rebolado!
Eu, calmamente, como me é peculiar, falei, pois é, de hoje em diante, você está livre para ir ao cinema com quem quizer, pois eu não quero mais namorar com você. Ela saiu da minha casa, perdeu até o rumo da casa dela...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Primeira semana...

Saímos da festa, rumo à Goiânia. Ela já mostrou as garrinhas ao entrar no meu carro. Colocou minha amiga no banco do passageiro, atrás e foi deitada com a cabeça no meu colo a viagem inteira. Naquela época, não tinha problemas com a Polícia Rodoviária.
Deixei meus amigos nas casas deles e fui deixá-la na sua casa. E não é de ver que ela endureceu? Não deixou eu beijá-la. Me deu vontade de desistir naquela hora. Me renegando! Desaforo pra casa eu não levo. Pensei comigo, vou dobrar essa cabrinha, nem que demore uma semana.
Começamos a nos encontrar quase que diariamente. Fato inédito, pois com a namorada oficial eu sempre me encontrava aos sábados, domingos e quartas-feiras. Com as reservas para treinamento, os outros dias da semana. Era uma vida dura. Trabalhava o dia todo e à noite tinha que dar conta do recado a semana inteira.
Não foi nem uma semana e consegui conquistar o meu primeiro beijo na boca e ela gostou tanto que não desgrudava mais e gosta até hoje.
O encantamento dela só foi crescendo, não era porque eu tinha 8 anos mais do que ela, é porque eu encanto mesmo.
Ah! Esqueci de contar que começamos dia 08 de março, dia internacional da mulher.
A fase das descobertas, é maravilhosa e continua até hoje, pois a cada dia que passa nos surpreendemos mais ainda um com o outro.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

A semana seguinte...

Pois bem, convite feito, convite aceito, era esperar o sábado seguinte para concretizar meu projeto de mais uma conquista. Só que tive um probleminha, esqueci que tinha convidado-a para ir à festa e convidei uma outra para ir comigo e uma terceira opção para me encontrar em Anápolis. Quando foi no sábado pela manhã, ela me liga dizendo que tinha voltado para Goiânia para passar o final de semana e que não estava afim de ir na festa. Joguei minha lábia e ela acabou aceitando ir comigo. Trato feito, passei em sua casa por volta das 20h., ela já estava me esperando, então peguei um casal amigo para ir conosco. Passei na casa da outra que eu tinha convidado e sabia que ela tinha uma quedinha por mim e ela foi também. Era tiro pra todo lado, a antipatia entre ambas foi notória e eu me sentindo o rei da cocada. A minha salvação com a outro que já estava na festa me esperando, foi que o irmão dela foi e ela ficou com medo dele e não foi possível ficarmos juntos. Que alívio senti naquele momento.
Dançamos, conversamos e saimos para comer alguma coisa. Ela estava encantada com meu papo. Vendo que a situação estava favorável, joguei a seguinte cantada:
- O que seu pai acharia de namorarmos?
- Ela, acharia ótimo, pois ele é seu maior fã.
- E sua mãe?
- Também, uma vez que todo mundo é seu fã lá em casa.
- E o seu irmão que é muito ciumento?
- Ele não apita nada na minha vida.
- Mas e você o que acharia?
- Maravilhoso!
Resultado! 28 anos de convivência.
Bom, apartir daquele momento, começamos a namorar. Ela foi dar a notícia aos nossos amigos e como mulher não perde a oportunidade de dar uma alfinetada na concorrente, fez questão dela mesma dizer que estávamos namorando. Mudei meu foco naquela hora, pois a outra que tinha ido comigo, começou a chorar e tivemos que ir embora da festa…

segunda-feira, 28 de abril de 2008

E tudo começou!

Como disse, sempre fui namorador. Era uma procura gostosa da mulher ideal, mas nunca chegamos a um acordo com a gente mesmo. Tive uma namorada muito feia por uns 3 anos quando estava no ginasial, depois encontrei com ela tem um ano mais ou menos, coitada, está um taperão descanchelado que dá dó. Cai de joelhos e agradeci a Deus por me livrar dessa. Depois, arrumei uma mais engraçadinha, mas muito tímida que demorei um pouco mais a ter certas liberdades. Os nomes vou omitir para não complicar os casamentos delas, pois como a net é imprevisível, depois eu vou ficar em maus lençóis. Tive outra que me lembro, era porreta, foi melhorando a beleza das minhas escolhas. Mas essa, depois fiquei sabendo que separou do marido e que tinha ciúmes até da sombra da irmã dela e que chegou a rasgar o banco do carro dele com uma faca e além do mais, outro agravante, minha mãe não gostava dela. Podem ver que estou sempre agradecendo à Deus!
Estas mulheres relatadas aqui, foram as que mais marcaram e que ficaram na minha história.
Um belo dia, fui convidado para ir na despedida da irmã de um funcionário do banco que eu trabalhava e que ele era meu subordinado e como todo subordinado gosta de puxar o saco do chefe, me chamou, pois ela tinha passado no vestibular em Anápolis e ia morar na casa de um tio dela.
Fui eu, na intenção de cantar a menina que morava na casa deles. Ela tinha umas pernas muito bonitas. Cheguei lá, meio deslocado, comecei a conversar com a dona da festa e já sabia que ela era bonita, mas tinha uma paixão por um magrelo, que também trabalhava no banco. Estavam terminados nessa época. Depois chegou um jacú de botina amarela e uma camisa xadrez que era apaixonado por ela e quando pronunciava o nome dela, se estivesse com a boca cheia de farinha, sujava todo mundo. Vendo que ela era o centro das atenções, aproveitei a ocasião e a convidei para ir numa festa comigo em Anápolis no sábado seguinte. Ela topou. Eu não sabia que ali estava começando a história e a mulher da minha vida!

sábado, 26 de abril de 2008

E tudo começou!

Criei este blog para contar minha história. Aqui vou tentar expressar minhas opiniões acerca da vida de solteiro, de casado e de casado longe da família. O que acaba também sendo uma vida de solteiro, com restrições e limitações.
Espero com isso, contribuir para a união feliz e duradoura de muitos casais, pois acredito que será, um dos poucos blogs que mostrará o pensamento de um homem que se sente feliz junto com a pessoa que escolheu ou que foi escolhido para passar os bons e maus momentos de sua vida. Até então, o que acontecia em minha vida eram as regalias de um homem solteiro à procura da mulher certa para me acompanhar nas jornadas de família e porque não dizer, também de farras.
Sempre fui namorador, tinha regularmente 2 ou 3 namoradas simultâneamente, mas após conhecer minha atual e única esposa, minha vida mudou de rumo e é isso que vou contar para os meus leitores que fizerem ponto aqui, vão conhecer e poderão contribuir com um mundo melhor tendo em suas parceiras, amigas, amantes, esposas e tudo de uma mulher que um homem pode desejar.