domingo, 29 de novembro de 2015

Casados para sempre

Hoje, estava almoçando e entrou sozinho no restaurante um senhor com uma camiseta preta, com a seguinte frase: “Casados para Sempre”.
O que realmente significa, Casados para sempre?
Pelo menos o compromisso que fiz com a minha esposa em juramente na Igreja, tendo como testemunhas o Pastor Wanderley, os padrinhos dela e meus, os nossos pais, irmãos e convidados, foi: “Até que a morte nos separe.” Depois, cada um segue o seu caminho!
Pelo menos para um dos dois, que caminho em! Um segue a vida e o outro fica guardado!
Esse que seguir vivendo, pode encontrar outro alguém que poderá usar também a expressão, casados para sempre.
Será que o significado de casados para sempre é acreditar na eternidade?
Existe aí um pensamento utópico, de crença, de paraíso e inferno e muitas outras formas de credos.
Um bom tema para discussão!
Na semana passado um colega que cursa jornalismo na Faculdade Sul Americana em Goiânia, me passou um questionário com 6 perguntas sobre o Poliamor, para ajudá-lo em um trabalho.
Respondi seu questionário, mas, por motivos de viagens não consegui enviar para ele em tempo de fazer sua apresentação.
Aí vem uma pergunta: você pensa que o amor sempre fez parte do casamento?
Entendo que, isso é uma inovação recente. Na realidade, o casamento sempre foi considerado uma coisa muito séria para que nele entrasse qualquer tipo de emoção. Mas quando as pessoas passaram a buscar nesse tipo de vínculo realização afetiva e prazer sexual, a vida a dois passou a ser fonte de grande frustração.
O casamento obriga homens e mulheres a viver dentro de regras e normas estabelecidas pelas igrejas e pela sociedade, visando ao controle da liberdade de cada um. É na área afetiva e sexual que as limitações são mais claras. Você só deve amar uma única pessoa durante anos e somente com ela pode fazer sexo.
É comum várias pessoas terem características que nos agradam e nos atraem sexualmente. Então, fica difícil cumprir essas exigências. O resultado é muita gente infeliz, sem prazer de viver, talvez até que a morte os separe.
Os casamentos só funcionaram bem quando os parceiros eram escolhidos pelas famílias, por interesses econômicos e políticos. Homens e mulheres casavam sabendo antecipadamente tudo o que os aguardava. Bastava o homem ser provedor e respeitar a família; a mulher ser boa mãe e cumpridora de seus deveres de esposa estava tudo certo. Era um bom casamento, ninguém se decepcionava, e por isso não havia motivos para queixas, nem para separação. Vejam a estatística que em 1974 existiram 30 mil divórcios (nessa época era desquite) e agora recente, em 2014 foram 341 mil divórcios.
Em um casamento, o companheirismo, a solidariedade e o carinho vão aumentando na mesma medida em que o desejo sexual vai diminuindo. A explicação mais ouvida para isso é que a rotina do dia-a-dia transforma o sexo num hábito, e como tudo o que é habitual vai perdendo a sensação de prazer, ele vai sendo feito automaticamente. Há quem diga também, de forma conformada, que a emoção no sexo só existe mesmo no início de uma relação, e o que resta, depois de algum tempo de vida em comum, é uma grande amizade. A única coisa que não entendo, então, é por que temos que dar satisfação, ter compromisso de horário, dormir na mesma cama todas as noites, com uma pessoa amiga. Não seria muito melhor sermos livres e encontrarmos os amigos apenas quando sentíssemos vontade? Quem sabe, assim, a emoção do sexo poderia ressurgir, e a vida, sem tantas obrigações desnecessárias, poderia ser bem mais interessante.
Na realidade, existe uma razão ainda maior para que no casamento o sexo se transforme em algo monótono e sem graça. É a ideologia da monogamia, que sempre foi adotada para a mulher e que de 30 anos para cá passou a atingir também os homens. Atualmente, homens e mulheres cobram fidelidade sexual de seus parceiros. Sem dúvida, essa obrigação de um só poder se relacionar com o outro mina progressivamente a relação. Por um lado as pessoas se sentem apaziguadas e seguras, acreditando que o parceiro nunca terá olhos para ninguém. Por outro, a mesma certeza de posse e de exclusividade que faz as pessoas se sentirem garantidas no casamento, leva à acomodação, inibindo o desenvolvimento de uma vida sexual criativa com o parceiro. Não existindo mais o estímulo da sedução e da conquista, o sexo vai se deteriorando.
Daí fica difícil, esperar ser casados para sempre.
Em tempo: Este texto não reflete em sua totalidade os pensamentos de minha esposa e sim os meus, senão, a discussão começará em casa! Rsrsrsrs...

Jodenon e seus assuntos controversos.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

31 anos sem a sua presença


Paizinho, queria aproveitar o momento para satisfazer o pensamento, e te falar francamente, mesmo com você ausente, o quanto é importante ter você presente.
Quero lhe agradecer, por ter sido meu PAI, e neste instante te dedicar estas poucas palavras, retratadas através deste texto.
O grande PAI, que DEUS me deu, para eu vivenciar e com ele aprender a amar.
Paizinho, queria lhe dar um beijo, mas não encontro jeito.
Um abraço, cadê seus braços?
Queria lhe falar, mas de nada adiantaria, onde está jamais escutaria.
Sei que não é tua culpa, não é culpa de ninguém, já faz tanto tempo que com DEUS foi morar, sei que onde está, sempre estará me guiando nos passos que vou dar.
Paizinho, lembra das minhas viagens noturnas pelo Estado do Paraná?
Eu nunca estava sozinho, porque você sempre esteve no banco do carona conversando comigo para eu não dormir ao volante.
Não esqueço de você nenhum só momento, quando a saudade aperta e machuca elevo meus pensamentos ao vento para que ele leve um forte abraço através do espaço,
Pois não sei onde te acho. Nesta hora me acalmo, apesar da distância separar dois corpos jamais separará dois corações.
Às vezes me pego pensando em você e viajo num sonho de amor e carinho. Nesta hora eu sinto a brisa do vento, trazendo o retorno do abraço que no espaço achou aonde não te acho.
Paizinho, quando a brisa do vento toca delicadamente em minha face, sinto sua presença, seu cheiro e apesar de não me tocar, você veio através do vento me abraçar.
Neste momento deixo a imaginação tomar conta do sentimento e aproveito para que o vento me aproxime de você, lentamente, passo a passo, até lhe encontrar para que possamos nos abraçar e a saudade matar.
Que falta você faz, queria voltar o tempo atrás, naquela época em que eu era um orgulho pra você. Você enchia o peito e dizia: “Meu filho é diretor de um Banco” quando na realidade não passava de um simples gerente regional.
Hoje se você fosse vivo, perguntaria aonde foi meu diretor?
Com certeza ainda não morreu. Em vida, nunca tive a ousadia de dizer algo importante, mas hoje eu sei dizer: “PAIZINHO, EU TE AMO”
Jodenon