terça-feira, 3 de novembro de 2015

31 anos sem a sua presença


Paizinho, queria aproveitar o momento para satisfazer o pensamento, e te falar francamente, mesmo com você ausente, o quanto é importante ter você presente.
Quero lhe agradecer, por ter sido meu PAI, e neste instante te dedicar estas poucas palavras, retratadas através deste texto.
O grande PAI, que DEUS me deu, para eu vivenciar e com ele aprender a amar.
Paizinho, queria lhe dar um beijo, mas não encontro jeito.
Um abraço, cadê seus braços?
Queria lhe falar, mas de nada adiantaria, onde está jamais escutaria.
Sei que não é tua culpa, não é culpa de ninguém, já faz tanto tempo que com DEUS foi morar, sei que onde está, sempre estará me guiando nos passos que vou dar.
Paizinho, lembra das minhas viagens noturnas pelo Estado do Paraná?
Eu nunca estava sozinho, porque você sempre esteve no banco do carona conversando comigo para eu não dormir ao volante.
Não esqueço de você nenhum só momento, quando a saudade aperta e machuca elevo meus pensamentos ao vento para que ele leve um forte abraço através do espaço,
Pois não sei onde te acho. Nesta hora me acalmo, apesar da distância separar dois corpos jamais separará dois corações.
Às vezes me pego pensando em você e viajo num sonho de amor e carinho. Nesta hora eu sinto a brisa do vento, trazendo o retorno do abraço que no espaço achou aonde não te acho.
Paizinho, quando a brisa do vento toca delicadamente em minha face, sinto sua presença, seu cheiro e apesar de não me tocar, você veio através do vento me abraçar.
Neste momento deixo a imaginação tomar conta do sentimento e aproveito para que o vento me aproxime de você, lentamente, passo a passo, até lhe encontrar para que possamos nos abraçar e a saudade matar.
Que falta você faz, queria voltar o tempo atrás, naquela época em que eu era um orgulho pra você. Você enchia o peito e dizia: “Meu filho é diretor de um Banco” quando na realidade não passava de um simples gerente regional.
Hoje se você fosse vivo, perguntaria aonde foi meu diretor?
Com certeza ainda não morreu. Em vida, nunca tive a ousadia de dizer algo importante, mas hoje eu sei dizer: “PAIZINHO, EU TE AMO”
Jodenon

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