sábado, 31 de maio de 2008

Os preparativos...


Não é fácil se preparar para uma mudança radical no seu estilo de vida. Antes, um rapaz sem compromissos, tinha sua vida de boêmio sem beber uma gota de álcool sequer. Seu salário que não precisava repartir com ninguém. Gerente Administrativo de um grande banco. Namoradas aonde e quando tinha vontade. Viagens com os colegas quase todo final de semana. Seu carro novo. E que daquele momento em diante, tinha uma pessoa à quem dar satisfação, tinha que dividir tudo, desde o salário, até quase seus pensamentos. Fazer compras em supermercados. Mas o Homem e a Mulher quando querem casar, não tem reza brava, não tem trabalho feito, não tem promessa que os façam desistir. Pois para início, digo isso porque minha sogra, ofereceu de presente para minha noiva um carro para ela desistir de casar comigo. Depois falam que sogra é um presente de Deus!

Os meses transcorreram agitados, pois são tantas coisas a se preparar. No mês de abril realizamos um grande sonho nosso. Depois veio o mês de maio com a escolha dos convites, das roupas e de terminar de montar nossa casa. Falamos com o Pastor da Primeira Igreja Batista de Goiânia e fizemos o curso de noivos, pois a Igreja dela não aceitou fazer nosso casamento visto que, eu não era membro batizado. E ainda por cima, católico não praticante. E nesse agito todo, tivemos alguns desentendimentos que quase desistimos do casamento. Mas foram fatos de momentos.

No mês junho, começamos a distribuir os convites e muita gente não acreditava nesse casamento. Não sei porque, mas sentimos isso. Como disse o Presidente Lula "Meus adversários quebraram a cara".

No dia 01 de julho foi o aniversário de 20 anos dela. Comemoramos ao nosso estilo, com muito amor e paixão. Faltavam 10 dias para o grande dia.

Ufa...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Ainda o noivado!


Escrever um blog eu comparo como um jogo de futebol. No jogo, se não tem gol, não tem graça. No blog é do mesmo jeito, se não tem comentários dos visitantes, não tem graça. Não atingimos nosso objetivo que é entusiasmar o leitor, para que, ele por livre iniciativa exponha seus sentimentos com aquilo que tentamos passar e que ele acabou de ler.
Mas vamos mesmo ao que interessa.
Depois do noivado, criou-se muitas expectativas no casal em função do tempo que tinhamos para a realização de nosso sonhado casamento. Teve gente que achou que ela já estava grávida, principalmente os crentes da família. No noivado já marcamos a data, 11 de julho do ano seguinte ao noivado.
Começamos a mobiliar nossa casinha. Todos os detalhes em verde combinando com os móveis em cerejeira.
Tinhamos uma casinha com dois quartos, uma sala, cozinha, banheiro e um enorme quintal com um pé de ciriguela, é isso mesmo, se escreve com “C”. Toda fechada com muro de 2 metros de altura. Não era uma prisão, mas tínhamos privacidade. Podíamos até andar pelados, sem problemas.
Nesse período, fazendo negócios paralelos ao meu trabalho, vendi e comprei 22 veículos, foi o que nos ajudou a comprar todos os móveis e ter um dinheirinho para a Lua-de-mel. Fiquei, como diz em Goiás, na merda (sem dinheiro) e com um fusca velho que meu padrinho me vendeu. Não deu nem para viajar nele, foi um casal de tios dela que emprestou um outro fusca azul, não foi o fuscão preto, para irmos até Caldas Novas. Quem tem um padrinho igual eu tenho não precisa de inimigos.
No dia 08 de março completamos um ano de namoro e já estávamos noivos. Êta pressa para conhecer cada centímetro do desconhecido. Também! Estava matando cachorro no grito...

sábado, 24 de maio de 2008

Dando continuidade, O noivado...


Uma curiosidade sobre as alianças.

"A palavra aliança surgiu por volta do século XV, provavelmente em Provence, na França.
Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477.
A forma circular do anel, sem começo nem fim, seria um prenúncio da continuidade do amor e devoção ao longo da vida do casal.
No plano esotérico, a aliança possui poderes mágicos. É a protetora simbólica da união. Colocar um anel no dedo de outra pessoa significa aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.
O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga. Acreditava-se que nesse dedo existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anular esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas”.
Ficamos radiantes com a data de colocação das alianças. Primeiro, foi escolher os modelos e mandar confeccioná-las. Isso pronto, mãos à obra. Marcamos a data da postagem das alianças nos dedos, 06 de dezembro, foi então a correria para convidar aqueles que queriamos compartilhar nossa felicidade.
Chegou o grande dia, vieram tios e tias, primos e primas de todos os cantos, amigos pessoais, amigos de trabalho, chefes, vizinhos, pais, mães e irmãos. Nunca tinha visto uma aristocracia (e esfomeocracia) tão grande reunida na casa dos meus sogros.
Servimos, salgadinhos, bolos, doces e um jantar para os parentes. Foi uma festa para não esquecer. Meu sogro ficou lembrando por muito tempo, pois teve que pagar as prestações do estrago que foi ter uma filha bonita. E eu todo garboso sendo o centro das atenções, claro, juntamente com ela.
Mas fiquei mais feliz quando vi a cara de despeito do ex dela, pois sabia que tinha perdido para um bom sujeito e que já era um caminho sem volta.
Como era gostoso ostentar aquela aliança na mão direita.
Dia 19 de dezembro, estava chegando o Natal e eu apressado como sempre, a presenteei com um relógio Mondaine de última geração para aquela época e depois fomos namorar no estacionamento de um pit-dog que tem atrás do Jardim Zoológico. Lembro que foi uma noite inesquecível, pois até o garçon queria ir lá toda hora para saber se estávamos satisfeito com o atendimento e sempre o presenteámos com um showzinho picante.
Dali pra frente, sempre procuramos nos aprofundar mais nas nossas fantasias e deleites...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O pedido de casamento…


Eu fugi do objetivo do blog em dois momentos, por dois motivos.
O primeiro para prestar uma justa homenagem ao ser vital para a perpetuação da espécie, que é à MÃE de qualquer ser.
O segundo, foi mais um desabafo com os humanos.
Mas, agora, vamos ao que interessa mesmo neste blog e que nesta sequencia, falarei sobre o pedido de casamento.
Decidimos ficar noivos em dezembro, precisamente dia 06, não sei porque mas foi nesse dia. Então teria a parte mais crucial pertencente ao homem, que é fazer o pedido aos pais da pretendente. Êta horinha cruel!
Acertado todos os detalhes entre nós, eu e ela é claro! Escolhemos um domingo no horário do Fantástico, pois nada mais difícil, bem como também fantástico esse momento.
Chegou o esperado dia! Namoramos um pouco na sala, enquanto os velhos assistiam TV num quartinho que tinha nos fundos da casa. Levantamos e falamos, vamos ao sacrifício? Tomei uns dois goles bem fortes de Coca-cola e fomos.
Chegamos no bendito quartinho e ela falou: “Papai, mamãe, queremos falar com vocês!”.
Meu sogro então espigou o seu quase imperceptível pequeno pescoço nordestino, esticou-se e nos olharam, ele e minha sogra.
Eu tomei coragem e disse: fiquei sabendo que o senhor queria me chegar no canto! (Linguajar goiano para uma catracada, ou CR)
Ele respondeu assustado: “Eu? Não! Nunca disse isso caboclo!
Ai, foi a minha vez: Pois eu quero chegar vocês no canto.
Olharam-nos assustados e acabei com o suspense dizendo: Eu e a Nélis queremos casar e constituir uma família e gostariamos de ter a benção de vocês.
Ele quase engoliu a dentadura e depois de recuperar o fôlego, falou: “Se é o que vocês querem, tem a nossa benção!.
Saimos dali e voltamos pra sala. Sentei imediatamente, pois minhas pernas estavam parecendo vara verde! Numa tremedeira que se minha mãe visse, choraria de dó do filho dela.
Acham que paguei esse mico sozinho? Hehehehehe...Não me conhecem!
Falei com a minha então oficialmente quase noiva, que só casaria se ela fosse em minha casa, pedir aos meus pais, minha mão e todo o conjunto. Como ela era a principal interessada no meu dote e lógico em mim, não pensou duas vezes e foi lá falar com meus pais. No que concordaram imediatamente e é hoje a nora mais adorada pela minha mãe (que as outras não leiam o que escrevi).

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ser humilde não é ser bobo...


Nunca fui uma pessoa muito ligado, muito perceptivo quanto à má-fé alheia. Sempre foi fácil se aproximar de mim e me explorar, me desejar o mal, tentar me prejudicar. Além de ser um pouco inocente, e ser assim é também fruto de uma escolha minha. Por mais estranho que pareça, eu prefiro correr o risco de ser magoado e traído do que viver com os pés atrás, desconfiando de tudo e de todos.Com o tempo a gente endurece. A ternura continua lá, meio soterrada pelas decepções, mas o coração enrijece mesmo, se a gente não prestar atenção. No caminho, vamos encontrando pessoas invejosas, que torcem para que tudo dê errado para nós, mesmo que nada disso vá melhorar suas próprias vidas. Particularmente, eu acredito que haja mais pessoas boas em geral do que más, porém, mesmo as boas têm seus momentos cruéis, enchem a boca para dizer "bem-feito! Coisa boa!”(Quem é goiano vai entender o que quero dizer), desejam que a outra, amiga ou não, se ferre. A natureza humana tem dessas coisas, todo mundo sabe. A diferença é que alguns lutam contra esses sentimentos vis, se policiam para não falar mal dos outros, tentam enxergar qualidades nos fulanos mais babacas que existem. Sempre tentei ser assim. Desde o não falar palavrão até o não falar mal dos outros, não julgar e nem xingar ninguém como: burro, feio, insuportável, desgraçado e etc. Mas, cada vez mais eu sinto que estou enfraquecendo. Estou mais suscetível à maldade alheia, quase acredito em mau-olhado e vibrações negativas, pai de santo e outras entidades, inclusive já fui até em terreiro de Umbanda, ainda não fui na Universal, porque não suporto aquela igreja, pois enganar ao próximo não foi o ensinamento de Deus. Diga-se de passagem que não tem nada de anormal, a não ser a ganância por dinheiro sob uma falsa promessa de redenção. Começo a perceber quando o rapaz na sala do meu trabalho me olha com uma ponta de despeito, quando o cara responde todas as perguntas para se sentir melhor do que os outros, quando a senhora esconde de quem chegou atrasado as informações que foram dadas pelo chefe. Às vezes até chego a sacar, ou pensar que saco, que alguma pessoa "tem algo de estranho" quando olho nos seus olhos pela primeira vez (como tenho a pachorra de julgar alguém em nome de um "sexto sentido"?). Acho que estou perdendo de vez aquela inocência que fazia de mim uma pessoa não necessariamente boba, mas boa. Muitos me dizem que isso é ótimo, que assim eu me protejo, afasto o lado negro da força e sigo minha vida sem ser prejudicado pelos outros. Mas eu preferiria voltar a ser como antes e crer na bondade de todas as pessoas, acreditar que algo nelas ainda pode ser mudado, que deva haver motivos para alguém agir de modo condenável e que minha missão é entender e tentar ajudar. Só conheci quatro seres puros assim: minha mãe Eurides, minha irmã Jodeíra, meu pai e minha mulher - estes dois últimos citados, um já se foi para um outro plano e minha mulher, um pouco endurecida pelas dificuldades da vida e também pela descoberta de sua doença e lutar contra os meus conceitos e não concordar comigo pelo menos em teoria.
Queria voltar ao ponto de partida. Eu seria passado para trás e veria pessoas triunfando às minhas custas, mas não viveria enxergando as possibilidades de perigo, de inveja e de maldade em cada novo par de olhos que encaro.

domingo, 18 de maio de 2008

Lembra de alguma coisa?

Te amarei por toda minha vida,
Te amo nos seus gestos, te amo nos seus sorrisos,
Te amo na sua voz e te amo no que você é.
Sim! Eu te amo em tudo!
No ar que respiramos.
Num simples cântico de pássaros.
No alvorecer,
No crepúsculo e
Até na morte.
Eu te amo ao sol que explode na luz
Para iluminar a terra e você.
Te amo nas chuvas que caem,
Na vida,
No fim.
Nem mesmo o céu ou inferno podem
Tirar esse sentimento de mim.
Sim eu te amo.
Te amo até nos meus momentos de tristeza
Pois, sua lembrança só me traz alegria.
Te amo também na alegria,
Pois amor e alegria são a própria felicidade.
Mesmo que minha vida seja trevas...Te amo.
Mesmo que o amor se torne extinto...Te amo.
Mesmo que a luz da minha vida se apague...Te amo,
E nem mesmo a vontade dos deuses seriam capazes
De tirar de mim esse sentimento porque.
EU TE AMO.

09.04 .2005

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Continua a história

Voltando ao objetivo do blog, aproveitei a minha viagem com a ex-namorada para rever meus sentimentos com relação aos meus projetos pessoais de constituir uma família. Foi muito importante também, os casos que tive nesse período de namoro, pois após assumir um compromisso oficial e de responsabilidade, a minha decisão foi de ser honesto com minha futura esposa. Não gosto de dizer fiel, pois não sou corintiano, sou santista com todas as letras e nem evangélico que diz que “Deus é fiel” e eu sempre contesto isso, pois para o meu entendimento, Deus é justo, nós que devemos ser fiéis a ele.
Bom cheguei de viagem e logo fiz a proposta de ficarmos noivos, no que ela não pensou duas vezes para aceitar, afinal nada como uma boa lábia para convencer os indecisos. Foi por isso que entrei no ramo de marketing e não entrei na política, pois tive uma educação muita rígida sobre a honestidade e até hoje cumpro a risca o que meus pais ensinaram.
Depois, veio o o pedido de casamento e depois o noivado…

sábado, 10 de maio de 2008

Pausa para uma homenagem...




Vou dar um tempo na nossa história para contar uma outra.
Certa vez, uma pequena gosma, percorreu alucinadamente por um canal e num jato de prazer, ou não? Foi lançado à um calabouço quentinho e já preparado com um certo tipo de alimento a ele endereçado. Avidamente, ele penetrou nesse alimento e aos poucos foi se formando um ser que logo após ser expulso daquele paraíso, recebeu o nome de Jodenon. Nome muito estranho, mas como foi coisa de vó, deixa pra lá. Nem queiram saber o que significa em Espanhol.
Pois bem, este ser, viveu 25 anos sem saber de nada que estava reservado pra ele no futuro, mas da mesma forma, depois de 8 anos que ele veio ao mundo, foi concebido um outro ser, mas este era diferente, pois aonde existia uma torneirinha no Jodenon, nesse ser que chegava, tinha uma rachadurazinha e ela recebeu o nome de Nélis, não só a rachadurazinha, mas todo o complexo industrial.
Passaram-se os anos, os dois se encontraram e desse encontro entre a torneirinha, que agora já era um torneirão (sem exagero) e a rachadurazinha que não virou rachadurazona, mas muito minitinha, nasceram nossos filhos. Todos lindos e maravilhosos. Daquele momento em diante, ela recebeu um certificado chamado de “Mamãe”.
Mãe mulher de uma grandiosidade infinita de sentimentos, cujo significado correto é "AMOR".Sua vida, já não lhe pertence desde à hora da concepção do primeiro filho. Abdicou-se dela, ao colocá-los no mundo. A sua felicidade é vislumbrada a cada uma das vitórias e conquistas de seus pequerruchos. Mulher forte, destemida e batalhadora. Guarda para si, as suas angústias, procurando sempre poupá-los e buscando dentro de si, forças, para ainda, ajudá-los com seus gestos, palavras, carinhos, ou até mesmo dando-lhes o seu colo.Foi escolhido um dia para que seus filhos pudessem render suas homenagens a você "Mamãe".Mas todos sabem que o seu dia, não é somente este, mas são todos os dias de sua vida, pois o seu amor por eles, não mede dia, não mede hora e nem lugar para ser ofertado.Deixo aqui, a minha simplória e sincera homenagem pelo dia de hoje a todas as mães e em especial a você.
NÉLIS NEIDE DE ARAÚJO BORGES, a melhor mãe que meus filhos poderiam ter e graças à Deus tem!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Antes daquela viagem...


Eu tinha esquecido dessa festa junina. Foi logo depois de termos terminado o namoro e não tinha nem esfriado, já estavamos juntos novamente. Meu Deus, como eu era magro! Fizemos essa festa na chácara de um cliente do banco que eu trabalhava. Tivemos todos os funcionários caracterizados de caipiras, alguns com certos exageros e outros mais discretos, assim como eu. Foi até legal, teve os doces e iguarias de uma festa junina, fogueira, quentão, casamento caipira, cantoria e até foto para posteridade e que acho somente eu tenho.
Mas ficou bonitinha, minha caipirinha né! Eu acho ela mais bonita sem roupa. Só que nessa época eu conhecia somente o tornozelo, pois dali pra cima, era proibido! Hehehehehe...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Que foi chifre, foi!

Bom, eu passei aquele dia normal como eram os meus sábados. Almocei, depois fui lavar meu carro e sai para espairecer um pouco. No domingo, fui para a casa de um colega assistir uma corrida de fórmula 1 e quando estou bem tranquilo, ela chega com desculpa de visitar a irmã do meu colega que se tornou nossa colega também. Eu levantei para ir embora, ela saiu também e disse que precisava ir na minha casa acertar umas contas com minha mãe. Me acompanhou e me pediu para ir na casa dela à noite para conversarmos.
Eu, como estava sozinho mesmo, concordei.
Saímos e fomos na Praça Tamandaré, que era o point de encontro dos namorados. Ficamos conversando dentro do carro, conversa vai, conversa vem, ela me pediu uma chance para provar que não era o que eu estava pensando dela. Eu como bom samaritano que sou e não suporto ver uma mulher me pedir uma chance quase chorando, disse a ela: Todo réu merece uma segunda chance, mas tenha a certeza que será a única. Ela não resistiu e caiu nos meus braços.
Depois de alguns dias de bonança, fomos viajar para Caldas Novas, especificamente na Esplanada, com meu amigo e a namorada dele. Quem conheceu lá naquela época, sabe de onde estou falando. Foi muito bom, mas os detalhes só à nós pertence.
Quando foi em Setembro daquele ano, entrei de férias do serviço e fui viajar para Frutal-MG com um casal de amigos e para não ir sozinho, minha ex-namorada convidada pela minha amiga também foi. Valeu por dois motivos: um para dar o troco do chifre que tinha levado, muito embora ela não concorde com o termo. O outro motivo, foi para provar para eu mesmo que não sentia mais nada pela minha ex e foi ali mesmo que decidi ficar noivo para aproveitar o evento e contar com todas as letras para a ex, só para ver sua reação. Sei que fui cruel, mas eu precisava. Eu, quando é preciso, mato na unha. Quanto ao noivado...

sábado, 3 de maio de 2008

Estava sorrindo pensando que encontraria seu Principe Encantado!

Naquela época, mesmo já com uma boa vantagem de experiência, fui laçado como um adolescente. Nos encontrávamos de manhã, de tarde e ainda sobrava tempo para a noite! Lógico que não eram todos os dias. Mas nos finais de semana, eram sempre assim!
Aos poucos, fomos conquistando nossas famílias.
Bem! Quem está na chuva tem mais é que se molhar mesmo, então, pouco tempo após começarmos nosso namoro, levei um par de chifres, que ela jura até hoje que não foi. Mas vou contar a minha história.
Um dia, ela passa em meu trabalho e me pede para levá-la ao local que tomaria o ônibus para Anápolis, pois estava fazendo faculdade lá. Passamos no Fujioka (Loja de fotografias) e ela ficou na maior prosa com o vendedor. Eu, só de butuca, fazendo de conta que não estava ouvindo e nem vendo nada. O cara cheio de lero-lero com ela. Combinaram de buscar as fotos que ela fora revelar, na sexta-feira. Sexta-feira, dia internacional do Adultério.
Tudo certo, fiquei com aquilo na cabeça (Por enquanto não era o chifre) na sexta-feira, 23h estava eu esperando no ponto ela chegar de Anápolis, sabendo que ela não foi. Desce os estudantes, procuro uma sua colega e tento saber notícias da Nélis, ela me disse: "A Nélis não foi na aula hoje!". Peguei meu carrinho, murchinho, macambúzio e fui pra casa. No outro dia, sábado, ela chega pela manhã na minha casa, toda desconfiada e eu já tinha encontrado o despeitado e invejoso do ex-namorado dela, que era meu subordinado no trabalho. Ele veio todo sorridente e disse: "Eu vi sua namorada ontem indo para o cinema com um rapaz e um casal de amigos nosso!". Eu para não ficar por baixo, falei, eu sabia, ela tinha me falado!
Ai, perguntei como foram as aulas, ela disse que foram boas, mas sai mais cedo, consegui uma carona e paramos num barzinho na estrada. Pronto, era o que eu queria confirmar! Falei então, gozado, sua amiga, (não me lembro o nome) me disse que você não foi assistir aula? E o filme como foi? Ela perdeu o rebolado!
Eu, calmamente, como me é peculiar, falei, pois é, de hoje em diante, você está livre para ir ao cinema com quem quizer, pois eu não quero mais namorar com você. Ela saiu da minha casa, perdeu até o rumo da casa dela...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Primeira semana...

Saímos da festa, rumo à Goiânia. Ela já mostrou as garrinhas ao entrar no meu carro. Colocou minha amiga no banco do passageiro, atrás e foi deitada com a cabeça no meu colo a viagem inteira. Naquela época, não tinha problemas com a Polícia Rodoviária.
Deixei meus amigos nas casas deles e fui deixá-la na sua casa. E não é de ver que ela endureceu? Não deixou eu beijá-la. Me deu vontade de desistir naquela hora. Me renegando! Desaforo pra casa eu não levo. Pensei comigo, vou dobrar essa cabrinha, nem que demore uma semana.
Começamos a nos encontrar quase que diariamente. Fato inédito, pois com a namorada oficial eu sempre me encontrava aos sábados, domingos e quartas-feiras. Com as reservas para treinamento, os outros dias da semana. Era uma vida dura. Trabalhava o dia todo e à noite tinha que dar conta do recado a semana inteira.
Não foi nem uma semana e consegui conquistar o meu primeiro beijo na boca e ela gostou tanto que não desgrudava mais e gosta até hoje.
O encantamento dela só foi crescendo, não era porque eu tinha 8 anos mais do que ela, é porque eu encanto mesmo.
Ah! Esqueci de contar que começamos dia 08 de março, dia internacional da mulher.
A fase das descobertas, é maravilhosa e continua até hoje, pois a cada dia que passa nos surpreendemos mais ainda um com o outro.

quinta-feira, 1 de maio de 2008