quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aquele Teco-teco com a faixa vermelha é o TAAGÃO que atravesso o Oceano Atlântico para chegar ao meu querido Brasil.
Na minha última viagem ao Brasil dia 05 de abril, este louva-deus estava na vidraça do aeroporto de Luanda me observando e desejando boa viagem.
Agora vou dar um tempo em minhas histórias, pois vou sair de férias para visitar minha família em Goiânia e matar a saudade! Prometo retornar as atividades do blog dia 18 de julho.
Bon Voyage; Tener viaje; buon viaggio; E em bom português: se Deus quiser, Boa viagem.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hotel Parque das Primaveras.


Eu sempre tive as melhores aventuras, os melhores momentos da vida, cometendo ações não planejadas, resolvidas na hora, sem hesitação. Não foi diferente com a nossa programada viagem para a Cidade de Goiás, pois era aonde nosso dinheiro dava, mas falou mais forte meu espírito de aventura e quando chegávamos próximo ao estádio Serra Dourada, fiz a proposta para abandonarmos a idéia de ir para Goiás e nos aventurarmos em Caldas Novas, sem reserva de hotel. Ela topou na hora e fomos os dois pombinhos com destino aquela cidade turística e com água quente à vontade. Chegamos no Hotel Parque das Primaveras, por sorte tinha acabado de desocupar uma suíte. Depois de devidamente instalados, fomos treinar mais um pouco o laceamento do espaço de lazer. Caímos na margassa, enquanto demos conta, até que cansados e exaustos de tantas atividades, caímos no sono, acordando apenas na hora do jantar, pois estávamos mais ou menos 24 horas sem nos alimentarmos corretamente, acontece que sem alimentar e relaxando na piscina com a água quente, quase tive um desmaio. Imaginei que o mundo ia acabar logo após a lua-de-mel, então queria aproveitar o máximo. Nossa, depois no restaurante do hotel, comemos como dois condenados e tinha um crouassant que ficou na nossa memória até hoje, que delícia. E como é excelente a vida em lua-de-mel.

domingo, 15 de junho de 2008

Lua de Mel


Que noite foi aquela! 
Sabe quando você ganha um sapato novinho em folha e é o seu número? 
Até lacear e seu pé ficar confortável nele, demora um tempinho, principalmente quando o couro é bom! Também foi assim na nossa primeira noite! Tirando o caso do incenso, a sequência foi sensacional. 
Não vou entrar em detalhes, pois é algo muito íntimo e que só pertence aos dois. Só vou contar algo que também foi cômico naquela noite. Fiz a mira para dar o primeiro tchan, fez o segundo tchan, fez o terceiro tchan...Quando ia para o tchan, tchan, tchannnnnnn...Ela gritou: sopra meu bem! Sopra...Está ardendo...E eu de quatro em cima da cama, soprando...Soprando... Quando vi que era insuficiente, peguei uma tampa de caixa de sapato e fiquei abanando e soprando ao mesmo tempo. Depois do relax, rimos o resto da noite. 
No dia seguinte, acordei, olhei para o lado e ela dormindo feito um anjinho, me bateu um desespero, saber que eu estava casado! Foi naquele momento que a minha ficha caiu. Quase pulei da cama e sai correndo. Mas mesmo dormindo e descabelada, ela estava tão linda, nuazinha em pêlo que não tive coragem e continuamos até hoje e esperamos continuar por todo sempre amém! Levantamos, tomamos o nosso banho e saímos em viagem, com destino à cidade de Goiás...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Declaração pública de um namorado distante.



Conselho de mulher

Quando Deus fez o homem,
Quis fazer um vagolino que nunca tivesse fome,
Que tivesse no destino nunca pegar no batente,
Desavoradamente.
O homem era feliz enquanto assim Deus quis,
Mais depois pegou Adão, tirou uma costela e fez a mulher.
Desde então o homem trabalha para ela.
Vai daí o homem reza todo dia uma oração.
Se quiser tirar alguma coisa de mim, qualquer coisa de bão,
que tire o trabalho, a minha mulher não!
O mundo está cheio de amantes terrivelmente insatisfeitos. Por quê nada os deixam felizes por muito tempo? Querer alguma coisa que não podemos obter e não conseguir parar de desejar é um drama frequente na vida de muitas pessoas. É humano, claro, desejar aquilo que nos falta. A fantasia é completa embora a realidade seja vazia. No fundo, acreditamos que só aquela determinada fantasia vai acabar com o nosso vazio. Será que desistir de realizar missões impossíveis é uma questão de bom senso emocional?
Eu não tenho bom senso emocional e por isso não desisti, em decorrência dessa rebeldia, não só hoje, mas constantemente agradeço à Deus por ter encontrado você e compartilhado minha vida, meus sonhos, minhas fantasias e meus filhos.

Beijos e te amo!

12 de junho de 2008.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

The day...

Eu dei o nome a esta foto de "The day after"...
Saímos do clube fomos pegar o carro do meu cunhado e estava cheio de latas amarradas no parachoque, demos um baile neles e pegamos meu carro que estava com meu irmão e fugimos nele. Chegamos na casa do meu sogro, todos estavam bravos com a gente por isso. Ficamos por lá ensebando um pouco e todo mundo queria saber para aonde íamos passar a tão sonhada primeira noite dela, pois os primos queriam aprontar com a gente. Avisamos que íamos para um motel e depois viajaríamos para a Cidade de Goiás. Só que fomos mesmo para a nossa casa e agimos assim para não sermos importunados. Afinal, eu ia tirar um sêlo, um lacre ou descabaçar mesmo uma donzela. Que responsabilidade em! Bom chegamos em casa como dois pombinhos apaixonados. Ela tomou um banho e me deu uma toalha para eu tomar o meu. Nisso, tinha um dia e meio que não conseguia me alimentar direito. Ela aproveitou que eu tinha ido tomar meu banho e se trancou no nosso quarto. Eu saí do banho e nada dela abrir a porta, isso já tinha se passado 40 minutos intermináveis e eu amolando o facão.
Depois de muita reza, muita luta, eis que ela abre a porta, toda radiante e bela. Vem do quarto um cheiro de incenso e começo a tossir e não paro mais...Foi uma comédia e conto no próximo capítulo.

domingo, 8 de junho de 2008

Pela longa estrada da vida...

Depois de 5 dias de inatividade (preguiça) mental do escritor, volto com 50% do entusiasmo inicial.
Parei na história anterior, no momento que fomos para o clube recepcionar os convidados. Tínhamos reservado o salão menor do Clube Cruzeiro do Sul, com capacidade para 150 convidados. Para nossa surpresa, foram 300, sendo mais ou menos 100 convidados e 200 acompanhantes, para não dizer penetras e o salão maior que tinha sido reservado para outro casamento, não compareceu quase ninguém. Teve um conhecido meu, cliente do banco que eu trabalhava, que era funcionário da Jonhson & Jonhson, disse ia distribuir 300 camisinhas, para cada pessoa que fosse me cumprimentar colocar em minha mão para o meu uso. Já imaginou, aonde eu ia colocar tanta camisinha naquele momento? Sorte minha que ele teve de ir para uma reunião da empresa dele e não compareceu e além do mais, na minha lua-de-mel ia chupar balinha com papel!!!.
Primeiro foram as sessões de fotos para o álbum. Essa foi uma montagem para demonstrar a longa estrada da vida que teríamos que percorrer. Depois receber os cumprimentos e abraços dos amigos e familiares. A parte mais chata que acho. Pois a maioria faz por obrigação, pois muitos foram ali para comer e beber. Eu falo isso, por que conhecia a turma que compareceu. Fizemos o tradicional brinde com champagne, corte do bolo e a valsa. Tudo terminado, vamos pegar o carro para ir pra casa do meu sogro e ex-casa da agora então, minha mulher. Como é gostoso encher o peito e falar assim. Afinal, tenho uma escritura de posse chamada, certidão de casamento. (Hehehehehehe... sei que muitas feministas vão querer me matar!). Chegamos lá...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Os 10 dias...


Nesse período para quem está louco para casar, eles passam a ter 36 horas. Para aqueles que descobrem que vão casar, eles passam a ter 12 horas. Acho que me enquadrei nos dois, sendo assim meus dias ficaram nas 24h mesmo. Já estava tudo acertado, clube alugado, fotógrafo contratado, Igreja idem, padrinhos, damas de honra, decoração, bolos, buffet, etc. Um sábado antes, tínhamos o casamento de uma amiga nossa, fomos para conferir como seria o nosso. Sei que algumas ex-namoradas ficaram tristonhas, mas conformaram com a perda. Na sexta-feira, véspera do nosso casório, não consegui jantar, deu um nó no estômago e não descia comida, foi assim também no almoço de sábado. Ainda deu tempo de nos vermos antes da hora fatal. Eram 19h e eu ainda estava cortando meu cabelo e o casamento seria as 21h. Me aprontei, cheguei na Igreja e a noiva já estava dentro do carro esperando a hora. Quem atrasou? A dama de honra. Chega a hora da onça beber água, lá vou eu todo garboso, entrando ao som de Dolanes Melodie e com a Igreja cheia, todo mundo sorrindo pra mim. Quando começa a marcha nupcial, dá um frio na barriga, uma tremedeira, mas transcorreu tudo tranquilo. Fomos para o clube...