segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Por que amo a Poligamia


--Amor, o que você acha de meus peitos?
--Humm...peitos?
--É, Amor. Não sei...de uns tempos pra cá estou achando eles meio... sei lá. O que você acha?
--Eu, preta? Eu gosto muito deles.
--Verdade?
--Verdade! Eu... poderia até me casar com eles.
--Ah, Amor! Mas você já é casado comigo... há 32 anos. E, se casou comigo, casou com meus peitos por tabela.
--Eu sei, eu sei, preta. Mas você tinha perguntado o que eu achava deles.
--E você não respondeu...
--Claro que respondi. Eu disse que gostava!
--Mas você não disse que eram bonitos.
--Mas disse que casaria com eles independente do restante do seu corpo! Logo, eles são bonitos, não?
--Humm...
--Para de me olhar com essa carinha... Não estou mentindo! Eles são lindos! Olha, eu casaria com eles, eu te juro! Pediria pra uma daminha de honra moreninha trazê-los numa bandeja prateada no dia do casamento. Confeccionaria uma aliança para colocar em um dos mamilos. Depois, levaria meus belos peitos para uma lua-de-mel em Ibiza.
--Nossa lua-de-mel foi em Caldas Novas.
--Sim, sim! E foi maravilhosa, não lembra? O hotel era espetacular!
--Mas não foi em Ibiza.
--Mas preta, nós fomos quase pelo Brasil inteiro depois.
--Mas não foi na lua-de-mel!
--Tá bom...A gente vai de novo. E finge que é lua-de-mel, certo?
--Você só vai por causa deles!
--Deles quem, criatura?
--Dos peitos!
--Mas foi você mesma quem perguntou.
--Amor! Você está apaixonado pelos meus peitos, é isso?
--Preta, eu...
--Eu ouvi, Amor! Você mesmo disse, em alto e bom tom: "casaria com os seus peitos"
--Mas, preta...
--Você não tem o mínimo de sensibilidade, Amor. Vocês homens só pensam em sexo! Desculpe-me, amor, por não ser tão bonita quanto os meus...peitos. Humpf!
--Mas eu não disse que seus peitos eram mais bonitos do que você! Sem chances! Esses peitos perdem feio pra você! E ainda digo mais: se me casasse com eles, os trairia com você!
--O quê?
--O que o quê?
--Você seria capaz de me trair, Amor?
--Epa! Eu não disse isso!
--E disse o quê?
--Que trairia os seus peitos.
-- Mas se são meus peitos... Você me trairia também!
--Ah, preta, que paranóia! Você quer saber a verdade mesmo?
--Hummm...quero...
--Não estou nem aí para o que acham da poligamia!
--E por que, posso saber?
--Pode sim! Sou adepto da poligamia!
--Amor!
--Isso mesmo! Sou casado com você...e com os seus peitos! Sou capaz de amá-los tanto que não há meio de trocá-los por outros!
--Sabe, Amor?
--O quê?
--"Nós" te amamos!
--Nós quem?
--Eu e meus peitos!

Nos deparamos aqui com um obstáculo. E eles são necessários em um relacionamento, senão vejamos em um exemplo: "...se o nosso casamento não vai bem, o desejo interno que pode ser chamado de inimigo, nos oferece uma nova e bela amante. No curto prazo, nos parece mais atraente que a difícil tarefa de tentar consertar as dificuldades apresentadas na vida à dois. No entanto, podemos dizer não a essa oportunidade que o nosso ego diz que sim e procurar nossa esposa ou companheira para conversar, expor as nossas dificuldades, viajar, divertir tentando recuperar a alegria que deu origem a união do casal".