Como sempre faço, comecei a meditar sobre a compensação que a vida nos oferece. Daí vieram as perguntas: porquê não temos muitas das vezes, forças para lutar contra os percalços que ela nos fornece? Porque tendemos lamentar e além de nos entregarmos, culparmos o destino ou pessoas por essas dificuldades e, não ter forças para reagir e lutar contra? Será sempre mais fácil culpar o externo do que o nosso interno?
Ficam aqui estas perguntas para que possam meditar sobre e, compartilhar comigo, caso queiram.
Vi nessa cena, meu irmão, um privilegiado pelo presente que Deus lhe deu, o dom da musicalidade. Hoje ele deixou se deteriorar em decorrência da bebida, da mentira e da falta de respeito e amor por ele mesmo. Não está como o senhor dessa foto, porque ele teve uma mãe lutadora, que durante sua vida foi uma constante a vivência com o alcoolismo do marido e do filho. Sei que muita gente, como a ciência, diz que o alcoolismo é um doença. Acredito que as raízes (causa) dele não é uma doença, mas sim, emoções negativas presenciadas em algum momento da vida e acumuladas, alimentada pela incapacidade do indivíduo de reagir, lutar e querer se recuperar. Também na adolescência buscar segurança no grupo para ser aceito, faz o que os demais fazem. Sei disso hoje, após me tornar hipnoterapeuta.
Vejo no alcoólatra que não é falta de força de vontade, pois ela (força de vontade) é um dos programas que existe no nosso consciente e sabemos como ela funciona, pois é temporária. Faltou decisão, personalidade e respeito por si mesmo, principalmente quando alega a falta de apoio da sua companheira, que também bebe e da família e com isso justificar seu vício. Eu acredito que tem muito a ver com a vida do nosso pai e suas ações quando embriagado deu o ponta pé inicial no vício.
A vida não é um lixo, mas podemos transformá-la num lixo quando queremos e até mesmo ser a lixeira dela.
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