terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Entregar ou reagir?


Sábado, fui entrar no carro e senti uma travada na lombar. Meu Deus, que dificuldade, fiquei toda manhã dirigindo e quando fui sair, veio a confirmação. Estava mesmo na idade do Condor.
Não consegui mais trabalhar naquele dia e nem tentei sair de casa. Minha abençoada e dedicada esposa, sugeriu para ir ao médico. 
Ir ao médico pra quê? 
Perguntei: Para receitar um relaxante muscular?
Isso eu mesmo sei tomar.
Falo sempre para os meus filhos, nunca misture bebida destilada com energético, pois é prejudicial ao fígado. Pois bem, decidi fazer uma mistura no intuito de melhorar minha dor. Não foi com bebidas mas, um comprimido de Dipirona com um de Dorflex. 
Deitei e consegui dormir até as 4 horas da manhã. 
Levantei para tirar água do joelho e que arrependimento de fazer a mistura dos comprimidos, o meu quarto ficou rodando em minha cabeça, fiquei tontinho, daí veio a solução: "Dramim".
A coisa foi tão esquisita que pensei estar sentado num cavalinho de carrocel. Mas como sou mais teimoso que uma mula, continuei caminhando até o sanitário e me equilibrei. Acertei direitinho e na mosca o vaso sanitário. Rsrsrs...
A dor nos quartos, continuava.
Levantei no domingo como de costume, entre 6 e 7 horas e estava saindo para caminhar quando a dona Nélis acorda e diz:
- Você é doido? 
- Caminhar desse jeito!
Respondi, vou, sou mais forte que a dor. 
Resultado: caminhei 6 km e 320 metros e senti que deu uma melhorada.
Estou com a dor até hoje, mas não me entrego. Afinal, sou cabeça dura dos Borges de Sousa.