sábado, 2 de abril de 2016

The Sound of Silence


Sábado e mais um final de semana em silêncio.
Estava sem fazer nada e apenas assistindo Grand Prix Samsun de Judô 2016. Enquanto se desenrolavam as lutas, fui passar um pano na casa para tirar a poeira da semana e comecei a pensar sobre, qual seria a música ideal de cada pessoa no final de semana.
A minha música ideal, cheguei rápido em uma definição. É, The Sound Of Silence de  Simon & Garfunkel. 
Cheguei a essa conclusão que impera em meus finais de semana, que são movidos pelos sons dos silêncios, pois não converso com ninguém e nem o meu criado mudo que fica estático ao lado de minha cama. Criado tolo eu digo, você não sabe que o silêncio é um câncer que cresce, por isso, me escute que posso ensinar alguém, pegue em meu braço, ah, você não tem braços, mas então, abra sua gaveta para que possa depositar um pouco dos meus pensamentos solitários e os estenderei para compartilhar com você. Sei que minhas palavras poderão cair como gotas silenciosas de chuva, no entanto ecoarão nos nossos gritos de silêncios.
Disseram que, conforme envelhecesse, eu ficaria mais sábio. Pensando sobre a lógica, devo já ser um gênio. Rsrsrsrs...
Depois também pensei: eu não envelheci de propósito. Apenas aconteceu. Se você que está lendo, tiver sorte, pode acontecer o mesmo com você!
 Jodenon




4 comentários:

Nélis disse...

Amor não são só seus finais de semana que são silenciosos... os meus também!!! Agora farei a chantagem: o jeito é você voltar o mais rápido possível, pois, só assim seremos companhia um do outro e teremos o que conversar... pelo menos não será por mensagem!!!

Te amo e te aguardo aqui ansiosa.

Preta

Jodenon disse...

Já estou acostumado a ser chantageado por você, pela minha filha, pela minha mãe e pela minha Netinha Maria Luíza. Rsrsrsrs...

Chrystian Borges disse...

Belo texto, papai. Espero envelhecer com sabedoria como você. E, pra não perder a oportunidade da chantagem, também aguardo sua volta.

Jodenon disse...

Quem sabe né Chrystian, uma hora eu tome consciência que pode valer mais, um pássaro na mão, do que dois voando!