segunda-feira, 27 de julho de 2015

Maranhão... Quem é vivo, se torna migrante

Hoje, na era da globalização, mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, que é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida e, etc.
Isso acontece em maior escala no Maranhão. Digo isso uma vez que, grande parte das profissionais do lar que trabalharam em nossa residência, eram do Estado do Maranhão.
Por que estou escrevendo sobre isso nesse dia 27 de Julho de 2015!
Estava assistindo o Jornal da Record e teve uma matéria muito boa sobre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. 
Um local que faz parte do meu sonho conhecer. De uma beleza sem precedentes, concorre em igualdade de condições com qualquer parque ambiental brasileiro.
Só que um detalhe me chamou atenção. Um Estado que possui um membro da Academia Brasileira de Letras, que detém o poder e construiu sua fortuna e de sua família com o atraso cultural e social de seu povo.
Um Estado que possui 1.190 (Um mil, cento e noventa) Escolas construídas em zona rural, contendo tento de palhas e paredes de taipa (barro e bambu). E o mais interessante, essas escolas não foram construídas pelos governantes e sim pelo povo que necessita de melhorar seus conhecimentos. O mais absurdo é que, várias dessas escolas levam os nomes de algum membro daquela família e principalmente do General.
Povo simples e o Grupo Sarney usa bem o slogan "basta ter pão e circo" para que seu povo aceite tudo sem contestar.
Esse slogan e essa passividade do povo está sendo inserida aos poucos no seio da população brasileira.
Mario Sérgio Cortella, pergunta em seu livro: "Qual é a tua obra?" - "Você se sente confortável e satisfeito quando pensa em sua obra? Ou se sente inquieto e um tanto quanto desconfortável?". 

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