sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O amor é a única liberdade na união

 Chevelin Inllustration
Quando você ama não está ligado a nada.
... O homem aprisionado pelo amor de uma mulher e a mulher aprisionada pelo amor de um homem são inadequados para a preciosa coroa da liberdade. Mas homem e mulher, unidos no amor, inseparáveis, o que não se consegue compreender, têm verdadeiramente direito a um prêmio."
De fato, temos de entender o próprio fenômeno de união. Por que é que você se prende a algo? Porque receia perdê-lo. Porque alguém o pode roubar. Receia que o que está disponível para você hoje, poderá não estar amanhã.
Quem sabe o que irá acontecer amanhã?
A mulher ou o homem que ama, qualquer movimento é possível. Você pode aproximar-se, você pode distanciar-se. Podem tornar-se estranhos novamente ou podem unir-se de tal modo que, dizer que são dois indivíduos poderá não ser totalmente correto; evidentemente, existem dois corpos, mas o coração é único, o som do coração é uno e o êxtase rodeia-os como uma nuvem. Você desaparece nesse êxtase; você não é você, eu não sou eu. O amor torna-se tão total, o amor torna-se tão grande e esmagador que você não pode continuar o mesmo; tem de submergir e desaparecer.
Nesse desaparecimento, quem fica ligado e a quem? Tudo é. Quando o amor floresce na sua totalidade, tudo simplesmente é. O medo do amanhã não aparece, logo não se colocam questões como ligação, união, casamento ou qualquer tipo de contrato.
O que são os nossos casamentos senão contratos de negócios? "Comprometemo-nos um ao outro perante um magistrado" - estão a insultar o amor! Estão a seguir a lei, que é a coisa mais baixa da existência e a mais feia. Quando se traz o amor perante a lei está-se a cometer um crime que não pode ser perdoado. Você compromete-se perante um magistrado dizendo: "Queremos casar-nos e continuaremos casados. É a nossa promessa, feita perante a lei: não nos separaremos e não nos enganaremos mutuamente. 
Não acha que este é um grande insulto ao amor? 
Não estarão a colocar a lei acima do amor?
É para reflexão...

Um comentário:

Nélis disse...

Realmente pra amar não precisa casar e casar não significa deixar o amor acabar ou no bar no infinito... a lei não está acima do amor e sim o amor prevaprevalecerá sempre!!