segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uma visão integradora entre ciência e teologia

Recebi uma mensagem via WhatsApp que casa muito bem com minhas convicções sobre Religião x Ciência e que transcrevo aqui para conhecimento.

"A religião não é apenas uma, são centenas.

A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida."
Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "


Texto muito realista de Pierre Teilhard de Chardin (Nascido em Orcines, 1 de maio de 1881 — Falecido em Nova Iorque, 10 de abril de1955), que foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O amor é a única liberdade na união

 Chevelin Inllustration
Quando você ama não está ligado a nada.
... O homem aprisionado pelo amor de uma mulher e a mulher aprisionada pelo amor de um homem são inadequados para a preciosa coroa da liberdade. Mas homem e mulher, unidos no amor, inseparáveis, o que não se consegue compreender, têm verdadeiramente direito a um prêmio."
De fato, temos de entender o próprio fenômeno de união. Por que é que você se prende a algo? Porque receia perdê-lo. Porque alguém o pode roubar. Receia que o que está disponível para você hoje, poderá não estar amanhã.
Quem sabe o que irá acontecer amanhã?
A mulher ou o homem que ama, qualquer movimento é possível. Você pode aproximar-se, você pode distanciar-se. Podem tornar-se estranhos novamente ou podem unir-se de tal modo que, dizer que são dois indivíduos poderá não ser totalmente correto; evidentemente, existem dois corpos, mas o coração é único, o som do coração é uno e o êxtase rodeia-os como uma nuvem. Você desaparece nesse êxtase; você não é você, eu não sou eu. O amor torna-se tão total, o amor torna-se tão grande e esmagador que você não pode continuar o mesmo; tem de submergir e desaparecer.
Nesse desaparecimento, quem fica ligado e a quem? Tudo é. Quando o amor floresce na sua totalidade, tudo simplesmente é. O medo do amanhã não aparece, logo não se colocam questões como ligação, união, casamento ou qualquer tipo de contrato.
O que são os nossos casamentos senão contratos de negócios? "Comprometemo-nos um ao outro perante um magistrado" - estão a insultar o amor! Estão a seguir a lei, que é a coisa mais baixa da existência e a mais feia. Quando se traz o amor perante a lei está-se a cometer um crime que não pode ser perdoado. Você compromete-se perante um magistrado dizendo: "Queremos casar-nos e continuaremos casados. É a nossa promessa, feita perante a lei: não nos separaremos e não nos enganaremos mutuamente. 
Não acha que este é um grande insulto ao amor? 
Não estarão a colocar a lei acima do amor?
É para reflexão...