sábado, 6 de agosto de 2016

Lição de um país Gigante pela Natureza

Vou começar reescrevendo um texto que recebi via WhatsApp hoje. São sei que é o autor:
- "A gente achava que o Brasil estava doente. Mas doente terminal. Que não tinha mais salvação.
A gente achava que precisava de um herói. Ou quem sabe, de um reset. Nós brasileiros somos um povo cínico, sarcástico, ranzinza e alguns mal humorados, que estávamos na lona, nocauteados por esse país, só esperando o gongo final.
Aí, vem você, Rio de Janeiro e me apronta essa. Justo você com tantos problemas por má gestão, de tantas críticas. Bem, você Rio de Janeiro, da ciclovia do Eduardo, da sacanagem com os aposentados que necessitam de seus remédios e você atrasa os pagamentos de suas aposentadorias. Você por quatro horas ontem, vez essa lavagem cerebral na gente.
Esfregou na nossa cara que continua lindo.
Esfregou na nossa cara a nossa verdadeira música.
Esfregou em nossa cara as nossas cores.
Esfregou em nossa cara o que somos.
Mostrou que doente não é nosso Brasil, mas os doentes não os canalhas de nossos políticos.
Precisávamos apenas um pouquinho de orgulho do povo que somos. Só um pouquinho para resgatar a nossa autoestima.
E você Rio de Janeiro, nos deu uma overdose de beleza e de grandeza que somos.
Obrigado Rio de Janeiro. Era isso que estávamos precisando. Dessa gente bronzeada mostrando seu valor..."
Fiquei emocionado por diversas vezes ontem. Saber que nosso país é muito grandioso, bem mais do que imaginamos. Contagiamos o mundo inteiro, pelas notícias, 3 bilhões de pessoas estavam assistindo. Pois é...
Hoje, passei o dia assistindo competições, principalmente o Judô, pois minha judoca única e exclusiva está no Rio, não competindo, mas assistindo os atletas de seu esporte preferido competindo e procurando aprender.
Sofri e chorei juntamente com a Sara Menezes, pela sua derrota em virtude de um Shido (advertência por falta de combatividade - em japonês, não é acentuada e a pronuncia para quem não sabe é Shidô). Algumas vezes uma competição é injusta, na minha humilde visão de pai de judoca, a atleta que derrotou a Sara, cometeu dois falsos ataques e a atleta Cubana deveria ter sido penalizada com dois Shidôs e não foi.
Lembrei da minha princesa Judoca que sofre quando perde um combate (luta), e que, como ela não vê, eu também sofro junto com ela.
No momento da derrota da Sara Menezes, me coloquei no lugar de sua família. Nós pais, sofremos talvez, mais que os atletas. Temos que demonstrar para eles que somos fortes, temos que saber confortá-los e respeitar seus momentos de tristeza.
Sonho sim, com a Aninha na próxima Olimpíadas, mas tenho consciência que não basta eu querer, ela tem que querer e sei que não é seu objetivo. Meu apoio incondicional ela terá. Não sei se ela vai ter seu pai vivo, se isso acontecer. (Só para esclarecer, ela correr o risco de não ter seu pai vivo, em virtude de não ter coração suficiente forte para aguentar uma emoção tão grande).
E a vida continua...

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