Hoje, estava almoçando e entrou sozinho no
restaurante um senhor com uma camiseta preta, com a seguinte frase: “Casados
para Sempre”.
O que realmente significa, Casados para
sempre?
Pelo menos o compromisso que fiz com a
minha esposa em juramente na Igreja, tendo como testemunhas o Pastor Wanderley,
os padrinhos dela e meus, os nossos pais, irmãos e convidados, foi: “Até que a
morte nos separe.” Depois, cada um segue o seu caminho!
Pelo menos para um dos dois, que caminho
em! Um segue a vida e o outro fica guardado!
Esse que seguir vivendo, pode encontrar
outro alguém que poderá usar também a expressão, casados para sempre.
Será que o significado de casados para
sempre é acreditar na eternidade?
Existe aí um pensamento utópico, de crença,
de paraíso e inferno e muitas outras formas de credos.
Um bom tema para discussão!
Na semana passado um colega que cursa jornalismo na Faculdade Sul Americana
em Goiânia, me passou um questionário com 6 perguntas sobre o Poliamor, para
ajudá-lo em um trabalho.
Respondi
seu questionário, mas, por motivos de viagens não consegui enviar para ele em
tempo de fazer sua apresentação.
Aí vem uma pergunta: você pensa que o amor sempre fez parte do casamento?
Entendo que, isso é uma inovação
recente. Na realidade, o casamento sempre foi considerado uma coisa muito séria
para que nele entrasse qualquer tipo de emoção. Mas quando as pessoas passaram
a buscar nesse tipo de vínculo realização afetiva e prazer sexual, a vida a
dois passou a ser fonte de grande frustração.
O
casamento obriga homens e mulheres a viver dentro de regras e normas
estabelecidas pelas igrejas e pela sociedade, visando ao controle da liberdade
de cada um. É na área afetiva e sexual que as limitações são mais claras. Você
só deve amar uma única pessoa durante anos e somente com ela pode fazer sexo.
É comum
várias pessoas terem características que nos agradam e nos atraem sexualmente.
Então, fica difícil cumprir essas exigências. O resultado é muita gente
infeliz, sem prazer de viver, talvez até que a morte os separe.
Os
casamentos só funcionaram bem quando os parceiros eram escolhidos pelas
famílias, por interesses econômicos e políticos. Homens e mulheres casavam
sabendo antecipadamente tudo o que os aguardava. Bastava o homem ser provedor e
respeitar a família; a mulher ser boa mãe e cumpridora de seus deveres de
esposa estava tudo certo. Era um bom casamento, ninguém se decepcionava, e por
isso não havia motivos para queixas, nem para separação. Vejam a estatística que em 1974 existiram 30 mil divórcios (nessa época era desquite) e agora recente, em 2014 foram 341 mil divórcios.
Em um casamento, o companheirismo, a
solidariedade e o carinho vão aumentando na mesma medida em que o desejo sexual
vai diminuindo. A explicação mais ouvida para isso é que a rotina do dia-a-dia
transforma o sexo num hábito, e como tudo o que é habitual vai perdendo a
sensação de prazer, ele vai sendo feito automaticamente. Há quem diga também,
de forma conformada, que a emoção no sexo só existe mesmo no início de uma
relação, e o que resta, depois de algum tempo de vida em comum, é uma grande
amizade. A única coisa que não entendo, então, é por que temos que dar
satisfação, ter compromisso de horário, dormir na mesma cama todas as noites,
com uma pessoa amiga. Não seria muito melhor sermos livres e encontrarmos os
amigos apenas quando sentíssemos vontade? Quem sabe, assim, a emoção do sexo
poderia ressurgir, e a vida, sem tantas obrigações desnecessárias, poderia ser
bem mais interessante.
Na realidade, existe uma razão ainda
maior para que no casamento o sexo se transforme em algo monótono e sem graça.
É a ideologia da monogamia, que sempre foi adotada para a mulher e que de 30
anos para cá passou a atingir também os homens. Atualmente, homens e mulheres
cobram fidelidade sexual de seus parceiros. Sem dúvida, essa obrigação de um só
poder se relacionar com o outro mina progressivamente a relação. Por um lado as
pessoas se sentem apaziguadas e seguras, acreditando que o parceiro nunca terá
olhos para ninguém. Por outro, a mesma certeza de posse e de exclusividade que
faz as pessoas se sentirem garantidas no casamento, leva à acomodação, inibindo
o desenvolvimento de uma vida sexual criativa com o parceiro. Não existindo
mais o estímulo da sedução e da conquista, o sexo vai se deteriorando.
Daí fica difícil, esperar ser casados para sempre.
Em tempo: Este texto não reflete em sua totalidade os pensamentos de minha esposa e sim os meus, senão, a discussão começará em casa! Rsrsrsrs...
Jodenon e seus assuntos controversos.
Em tempo: Este texto não reflete em sua totalidade os pensamentos de minha esposa e sim os meus, senão, a discussão começará em casa! Rsrsrsrs...
Jodenon e seus assuntos controversos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário