quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Onde há poder, o amor não costuma aparecer

Nestes tempos de internet e redes sociais, torna-se cada vez mais comum a união entre casais de origens diferentes. Num primeiro momento, claro, as diferenças culturais podem até ser um atrativo a mais na relação, pela curiosidade que despertam, no entanto, para que não se tornem um problema, precisam ser respeitadadas de parte a parte. Um não pode querer adestrar o outro.
Onde há conversa, o amor é possível.
Onde há poder, o amor não costuma aparecer ou dar sua cara.
Que triste é a mulher renunciar à sua carreira profissional para se adaptar às exigências do marido ou companheiro. É a pior perda de identidade que a mulher pode ter.
Que humilhante é alguém esconder no fundo do armário a imagem de Buda, porque sua mulher na sala quer apenas a imagem de Iemanjá.
Que bonito é o Português aprender a fazer frango ao molho com pequí e a brasileira, aprender a apreciar e fazer o pastel de Belém.
É fundamental observar a coerência entre o que a pessoa diz e o que demonstra nas ações, nos gestos, nas atitudes e no olhar.
A relação à dois, com amor e seus agregados (respeito, companheirismo, paixão e etc.) é a descoberta mais fantástica que o ser humano tem acesso.

Um comentário:

Nélis disse...

Concordo com você, não é porque somos casados que devemos nos abdcar de nossos desejos e vontades, e até mesmo a própria identidade só porque nosso companheiro(a) não concorda. è com diálogo, amor, compreensão e muito tempero que a relação vai dar certo. Nunca abdique de sua própria identidade...
/Beijos,