sábado, 4 de setembro de 2010

O Começo do fim.


Esta semana estava indo para o trabalho pela manhã e coloquei um Cd de modão para ouvir no trajeto. Comecei analisar a música e fazer uma correlação com as atitudes das pessoas de hoje, como o poema ali cantado por Tião Carreiro e Pardinho estava tão evidente nos dias de hoje.
Nada contra os psicólogos, mas depois que tomaram conta do mundo como semi-deuses iguais aos médicos, o mundo ficou pior em termo de violência de filhos contra pais e a marginalidade ficou evidente a falta de freios nas crianças e adolescentes, que após justicativas de abandonos e liberdade demais pelos pais, se tornam bandidos violentos, sem ligar o mínimo para a dignidade humana.
descrevo aqui, o poema de Tião Carreiro e Pardinho.

"Mundo velho está perdido, já não endireita mais, os filhos de hoje em dia já não obedecem aos pais. É o começo do fim, já estou vendo sinais, metade da mocidade estão virando marginais. É um bando de serpentes, os mocinhos vão na frente e as mocinhas vão atrás.
Pobre pai e pobre mais, morrendo de trabalhar, deixa o couro no serviço pra fazer filho estudar, compra carro à prestação para o filho passear, os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar. Ouvi um filho dizer, o meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar.
O filho parece rei, filha parece rainha, eles que mandam na casa e ninguém tira a farinha. Manda a mãe calar a boca, coitada fica quietinha, o pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha. Cantando agora eu falo, terreiro que não tem galo, quem canta é frango e franguinha.
Pra ver a filha formada, um grande amigo meu, o pão que o diabo amassou o pobre homem comeu. Quando a filha se formou, foi só desgosto que deu, ela disse assim para o pai, quem vai embora sou eu. Pobre pai banhado em prantos, o seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu.
Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio, eu sei criticar cantando, Deus me deu o privilégio. Mato a cobra e mostro o pau, eu mato e não apedrejo, Dragão de sete cabeças, também mato e não aleijo. Estamos no fim do respeito, mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo."

Poema de Tião Carreiro e Pardinho

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente criar filho hoje em dia está muito difícil. Mas cuidamos dos 3 primeiros... e a última será fichinha...rs...rs

Mas com amor e confiança sempre teremos um ótima filha!
Beijos.